segunda-feira, 27 de maio de 2013

Então e o Baile de Finalistas?

 Uma noite memorável com aqueles de quem mais gosto! Fiz algumas das figuras mais tristes da minha vida na pista de dança, a parte boa é que grande parte do pessoal não se lembra.

Nunca comi tantas gomas na minha vida!

Convenci quase todas as raparigas a dançar descalça. E rapazes também! (Aqueles sapatinhos de verniz parecem pedra!!)

Nunca andei tão bem com uns saltos altos. Mesmo assim ainda varria o chão com o meu vestido.

Não me apanham a fazer o comboio e a dançar pimba tão cedo, podem ter a certeza!

O meu par era o melhor de todos!

Queria agradecer ao meu quisto por me ter feito andar grande parte da noite de pé com as dores.

Sinais que já não vais para nova...

Situação 1:

  • Aqueles senhores que costumam estar nas superfícies comerciais a tentar convencer a malta a aderir a cartões de multibanco, crédito e afins, começam a abordar-te. A parte positiva é que ainda safas-te com a desculpa "Eu só tenho 18 anos". Afinal, ninguém precisa de saber que eu já tenho um cartão de multibanco e já me safo bem sozinha no banco. 
Situação 2: 
  • Por aqui anda uma praga de testemunhas de Jeovás (e atenção que eu não quero ofender ninguém, pá!) e cada vez que me apanham na rua fazem uma série de perguntas que só os faz perder tempo. Levam sempre com um "Mas eu sou agnóstica, senhoras!". Isto acaba sempre com "Mas porquê senhora? Aconteceu-lhe algo que a fez duvidar?". SE-NHO-RA???!! 
Situação 3:
  • As crianças de um projecto novo que comecei a participar tratam-me por "Você". É deprimente... 
Situação 4: 
  • Devido aos horários tenho formação musical com a classe dos pequeninos. Conclusão? Sou a professora Atena. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quero, quero muito!

Colecção vozes americanas.

Only the good dye young...

Tempos idos em que eu entrava em pânico ao andar de comboio, tinha medo daquela porra! Os tempos passaram e achei que estava na hora de enfrentar o medo, até que, descobri que afinal a sensação de andar de comboio era espectacular! Em dias de chuva oiço o comboio a passar de minha casa, hoje senti um aperto no peito e na garganta. Tu querias festejar a vitória do FCP e resolveste apanhar um comboio e ir para os Aliados. Mas não chegaste lá, ceifaram-te a vida. O caralho do comboio ceifou-te a vida, porra! Lembrei-me de ti no Carnaval, eu estava atrás do balcão a atender os clientes e chegas-te tu, pedias-me sempre a maior caneca que tivesse cheia de cerveja. Tinhas sempre boa disposição para dar e vender, fazias parte da casa. Tinhas uma família apaixonada por ti incondicionalmente, grandes e fortes amizades, estavas a seguir o teu sonho e lutavas com garra por uma vida melhor. Mas ao passar para o outro lado, o caralho do comboio ceifou-te a vida. Não foi justo, não é justo! Ainda ninguém acredita que foste tu, deixas-te uma cidade de luto. Pior de tudo, deixas-te o teu melhor amigo a chorar por ti depois de tudo acontecer, infelizmente ele viu tudo. Próximo Carnaval, eu lá te espero, mesmo que não de corpo presente... Eu juro aqui que, no próximo Carnaval vamos homenagear-te da melhor forma possível e ao teu estilo: bebendo uma caneca de cerveja. Já sabes, próximo Carnaval eu espero por ti.

domingo, 19 de maio de 2013

Como ter uma noite do caraças

  • Vai a um jantar de aniversário de uma amiga que seja dada ao social 
  • Junta toda a malta que conseguires que seja avariada da cabeça 
  • O restaurante escolhido seja o dos teus pais e portanto parte do álcool consegues à pala
  • Mete os teus amigos a malhar penaltis de receita ainda quando só estão as entradas na mesa
  • Reguem o jantar com bastante álcool até ao fim
  • Trazes os teus amigos à rua sob pretexto de ir dar uma volta e verem os bares com ambiente mais porreiro 
  • Deixa alguém perdido de bêbado guiar o grupo e acabar no jardim mais próximo com jardim infantil 
  • Digam que têm imensas saudades de brincar num parque infantil 
  • Acabem a noite com um bando de bêbados a divertirem-se a andar de baloiço e escorrega 
  • Sintam-se crianças de novo! 
  • Quando chegarem a casa, já na cama tentem apagar as imagens das vergonhas dessa noite e convençam-se que é melhor começarem a andar com um grupo mais "atinado"



E eis como ter uma noite do caraças.

Gostar

Por vezes gostava de ser menos confusa e não parecer bipolar. De ser menos teimosa e achar-me dona da razão. Gostava de ter o dom de ouvir os outros e não achar que só eu é que sei o melhor para mim e ter a mania de seguir sempre o caminho que quero (mesmo que não seja o mais certo, até bater com a cabeça na parede vou continuar a caminhar). Por vezes gostava de não falar tanto quando estou bem e não parecer que fiz um voto de silêncio quando estou mal. Gostava de levar certas coisas menos a sério e outras mais a sério. Gostava de ser menos desastrada com os sentimentos das pessoas e pensar no que digo. Gostava de não gostar de provocar com as palavras, não ter a mania que sou revolucionária. Gostava de não achar que tenho o mundo. Gostava de ser menos 8/80, de não amar de forma tão exagerada. Gostava de não gostar de uma boa discussão. Gostava de passar menos tempo a sonhar acorda e a encher todos os sítios possíveis e imaginários com desenhos, palavras e coisas do género. Gostava de não ter o meu canto sempre desorganizado e não deixar os meus livros e discos de vinil todos espalhados pela casa. Gostava de não ser um rapariga de paixões e dramática em muitas coisas. Gostava de conseguir manter-me calada e reclamar menos, muito menos. Gostava de não aborrecer as pessoas com as minhas teorias ou com as críticas dos livros que li. Gostava de me aborrecer menos com a mudança. Gostava de ser menos irrequieta e conseguir estar cinco minutos parada sem pensar. Gostava de não ser tão dependente de certas pessoas e objectos.
  Gostava de mudar muita coisa em mim, mas se o fizesse deixaria de ser eu. Prefiro que a vida se encarregue de mudar-me com o passar do tempo. Aprendi que não se pode agradar a gregos e a troianos e a não mudar por alguém. Aprendi com o tempo que há pessoas que amam-me pelo que sou, mesmo que pareça um "furacão". Ontem aprendi  descobri que tenho ao meu lado uma pessoa espectacular com uma paciência de santo para mim. Os amigos são o melhor do mundo. Obrigada por me ensinares a gostar de mim. 

Começo a achar que sou sonâmbula ou então estou a ficar doida

 Sábados à noite são em casa da minha avó, gosto de lhe fazer companhia aos fim-de-semanas para ela não sentir-se tão sozinha. Conta-me a senhora que "acordei" a meio da noite e comecei a gritar com ela a dizer-lhe que queria luz, para abrir as persianas e coloquei-me de pé ao lado da cama e comecei a balançar com a cabeça como se fosse "tolinha". Depois disse-lhe que ia arrumar os sapatos e que não me apetecia ir ao WC, fiquei mais uns minutos de pé enquanto girava sobre mim mesma tipo planeta Terra e a seguir deite-me na cama. Isto consegue bater aquela vez que acordei, em casa dela também, a meio da noite e fui em direcção à janela e comecei a ficar irritada porque não conseguia abrir a "porta" do meu quarto para ir ao WC, depois a minha avó começou a abanar-me e acordei e percebi que não estava em casa e que eu estava a tentar abrir a janela em vez da porta. Eu não sei como ainda não dei um trambolhão, o quarto é super pequeno e há sítios que tenho que passar de lado. Começo a achar que sou sonâmbula ou algo do género. É que passo a vida a sair da cama e a vaguear pela casa a achar que estou a fazer uma coisa e estou a fazer outra. Outras vezes nem me lembro do que faço e oiço os relatos da minha mãe ou da minha avó sobre o que faço enquanto durmo. Estou seriamente a ficar com medo... É que se me dá para abrir portas e janelas como é costume, acho que algum dia acordo na rua! A minha mãe brinca comigo e diz que é uma pena que não me apeteça arrumar a casa quando estou assim... Grande amiga que me saíste!

O bolo de chocolate

 Quem me conhece sabe que sou uma apreciadora exímia de bolo de chocolate, não vivo sem ele! Tanto que tornei-me numa expert da coisa e acho que já experimentei todos os bolos de chocolate possíveis e imaginários! Ultimamente andava a apetecer-me um, a minha mãe também queria e lá meti as mãos na massa. Quer dizer, não meti porque esqueci-me que não havia açúcar refinado, nem chocolate em pó! Isto é capaz de colocar qualquer um em pânico! Sozinha em casa e com uma sopa a fazer, não podia sair. Mobilizo as tropas para conseguirem açúcar e chocolate em pó: os meus pais estavam no restaurante até mais tarde, os meus irmãos andavam desaparecidos, todos fora de casa! Como eu sou uma pessoa extremamente paciente (para o que quero), fui buscar a caixa com pacotinhos de açúcar para o café do meu padrasto (é nestes momentos que agradeço o facto de os pais terem um restaurante!) e abro-os um a um, até conseguir encher duas chávenas. E o chocolate? Nesquick, meus amigos! E sou uma pessoa dada ao desenrasque, arranjo solução para tudo! À sobremesa deliciou-se tudo com o bolo e recebi elogios, que o bolo estava muito bom, melhor que o usual até! O problema foi o pequeno-almoço no dia a seguir, quase morria às mãos dos malvados dos meus irmãos! A tragédia! Meus queridos, vocês precisam de um workshop de "como te desenrascar em situações complicadas"! Eu sou uma mestre nessa arte! 


Algum dia crio um blog de culinária, não era má ideia... 

I wonder

 Isto não me sai da cabeça...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rir é o melhor remédio...

 Há dias como os de hoje que são capazes de fazer qualquer um enlouquecer. Combinei ir almoçar a casa de uma amiga, mas se há ocasiões que não descanso enquanto não souber os detalhes todos até ao mais ínfimo pormenor, há outras em que parto em direcção ao desconhecido. Hoje fui um desses dias, esqueci-me de perguntar onde a criatura morava para começar. Conhecemos-nos há largos anos mas nunca fui a casa dela, hoje descobrir que demora uma hora e o caminho é medonho. Mas nada de mal! Cheguei estafada depois de percorrer vários atalhos devido a estradas em obras e ter almoçado pó, uma rampa enorme para subir: sim, uma rampa com uma inclinação super acentuada! Escadas? Não! Ali ou és bom de pernas ou ficas cá em baixo, subir aquilo numa cadeira de rodas deve ser altamente... Subi a rampa estafa e deparo-me com um umas escadas, "Ah, moro no último andar e isto não tem elevador!". No problem! Atena segue em frente e não perde a esperança.  Chegada finalmente ao apartamento verifico que ela está em mudança e a casa está um caos, isto significa pois claro que tive que sacar das minhas capacidades de desenrasque e inventar algo para almoçar. Saio uma mistela comestível até, inclusive inventamos uma nova receita para uma sobremesa! Entretanto recebo uma chamada da minha mãe, tinha alguém à minha espera. Pequeno pormenor, não podia sair dali e para além de não ter o número  da pessoa e ser doutra rede, não tinha saldo! A minha mãe querida faz estourar o fim do mundo com os nervos em franja. Eu respiro fundo e ligo para o meu padrasto, o senhor está no caraças mais velho sem nenhum sítio onde me possa carregar o telemóvel. A minha amiga tem o telefone cortado e não tem saldo. Respiro fundo umas quantas vezes e peço ao meu irmão mais velho que se dirija ao sítio mais próximo que fica a 3 m de minha casa para carregar o maldito telemóvel! Estou durante meia hora a ameaça-lo até que por fim recebo o aviso de carregamento. Nisto já estava a caminho do centro da cidade, finalmente tenho dinheiro e consegui o número de telemóvel! E o que acontece quando finalmente temos o que queremos? Sim, a pu** da bateria pediu carga! Ligo para a pessoa e falo à velocidade da luz e quando ia a desligar a chamada o telemóvel desligou-se, puf! A minha amiga assustada a pensar que ia dar-me o fanico ali e eu a tentar acalmar-me, finalmente conseguirá fazer a chamada! Era um caso de vida ou morte para mim... Ela olha para mim e pede-me para acalmar, eu encosto-me a um muro e começo a rir-me às gargalhadas da minha desgraça. Sim, porque rir é melhor remédio!

domingo, 5 de maio de 2013

A minha avó é mais moderna que a tua!

Aos sábados tenho por hábito ir dormir a casa da minha avó, é quase um retiro espiritual, umas férias da casa de loucos onde moro (uma família de seis pessoas é um verdadeiro caos) e temos por  hábito jantar com a tv ligada. Estava a dar o Feitos ao Bife na RTP1 e dá-se o seguinte diálogo: 
 Avó: Atena, que programa é este? 
 Eu: É aquele que vimos no sábado passado, lembra-se daquela loira que fez de Beatriz Costa? É esse.
 Avó: Já sei! Também tem aquele moço que faz rir? Ele anda sempre mais outro colega.
 Eu: O Pedro Alves, sim é esse.
 Avó: Eu gosto muito deste programa! É muito fixe!

Pausa para olhar para a minha avó para ter a certeza do que ela disse com um ar incrédulo...

 Eu: Fixe?
 Avó: Sim, não é o que dizes? 
 Eu: É, é. 

A minha avó anda num processo de modernização, está visto. 

sábado, 4 de maio de 2013

Movie 43

É dos filmes mais repugnantes e insanos que já vi em toda a minha vida e acreditem, eu já vi coisas bastante obscenas! Mas nada, eu repito: NADA! Consegue bater este filme... Não acrescenta nada de útil à minha vida e está longe de ser um filme genial, mas consegui arrancar-me umas valentes gargalhadas! E só por isso, valeu a pena. Se tiverem estômago, arrisquem! 

Maninho

 Caso houvessem dúvidas se temos o mesmo sangue, basta observarem-nos na rua ou ouvirem as nossas conversas. Temos o mesmo grau de estupidez e parvoíce. Não há melhor companheiro para avacalhar a coisa do que ele...

Distância

 Odeio o facto de não puder falar contigo quando me apetece e existirem semanas em que mal dás notícias. Odeio o facto de estares longe e só te puder ver daqui a uns meses, caso tudo corra bem. Odeio o facto de ser imenso a tua falta. Odeio o facto de não te poder tocar ou beijar quando quero. Odeio o facto de não estares presente para abraçar-me nos dias mãos. Odeio o facto  de não puder ver-te sorrir. Odeio o facto uma simples mensagem não ser suficiente para dizer-te tudo o que quero. Mas acima de tudo, odeio o facto de teres entrando assim na minha vida e teres virado tudo de pernas para o ar (só precisaste de um dia) e fazeres-me acreditar em coisas impossíveis. Fizeste-me ver tudo de uma nova perspectiva. Apesar da situação, eu não volto atrás e prefiro arriscar tudo.