quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

E quase quando estava a perder a esperança eis que encontro a minha vocação!

 Ser guarda-redes de andebol. Orgulho-me de durante 90 longos minutos ter defendido a minha equipa com unhas e dentes, tendo ficado para a história como "Atena, a aberração da baliza". Não é um nome bonito e cor-de-rosa mas orgulho-me imenso dele, sofri imenso para  o ter. Estive imparável e foram pouco os golos marcados. Meus amigos, bastava juntar as pernas e defendia logo uma bola! (Isto pode ter soado porco mas avancemos...) Toda a turma questionava-se acerca do meu puder sobrenatural, ao ponto que a outra equipa começou a ficar aborrecida e chegou mesmo ao ponto de discussão porque a minha equipa não queria trocar de redes enquanto a equipa adversário o fazia de 10 em 10 m. Com uma guarda-redes tão boa quanto, queriam o quê? Causei alvoroço entre a turma e já fui escalada para ser a redes de uma equipa na próxima aula. Espero é que não me peçam para sair da baliza, é que fora daí sou uma porcaria. E não meus amigos, juro que nada disto foi escrito num tom irónico. É  a mais pura das verdades. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ouve,

...até podemos ser muito diferentes, até podemos ter objectivos bastante díspares, podemos ter opiniões opostas, eu posso aborrecer-me frequentemente contigo, posso gritar-te que te odeio, posso fingir que não estou nem aí para ti e que não gosto de ti, posso fugir de ti, posso gozar contigo à força toda, podemos ter uma série de coisas e gente contra nós mas... I dont give a fuck about it. Aprendi a gostar dos teus defeitos, aprendi a gostar de ti tal como és. Não aprendi a gostar de ti, porque não se aprende a gostar de alguém. Simplesmente gosto e não quero mudar isso. Mesmo que tu sejas o maior idiota à face da terra. 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Faz-me sonhar.

Porque como esta existem poucas...

Como engatar uma miúda?

Ah, basta ter um blog.

Home, sweet home.

 Casas para mim são para exprimirmos-nos. Por mais que tentem mudar isso em mim, nunca o vão conseguir. Casas para mim não podem ser decoradas por um designer de interiores, são para ser decoradas por nós. Não consigo estar em casas escuras, quanto mais luz melhor. Se possível os cortinados todos para trás. Os meus livros andam espalhados por toda a parte, em toda a casa há livros deixados algures e revistas. Nas paredes há coisas escritas por mim, pintadas por mim, memórias, etc., coisas que dizem-me algo e são pessoais. Depois eu gosto de misturar tudo. O meu quarto é uma mistura de vintage, com étnico, com sei lá mais o quê. O turquesa predomina é claro! Ou não fosse o azul a minha cor favorita. Fotografias dos que mais amo é coisa que não falta. A minha secretária parece sempre que foi atacada por um tsunami colorido de post-its e canetas. Sou contra as televisões no quarto, no entanto rádios não podem faltar. Há que haver sempre música a tocar! Há imensa decoração que foi feita por mim e pela minha mãe. Na porta há uma rena pendurada que diz Feliz Natal, está lá todo o ano. Natal é quando uma mulher quiser. Tenho um camião da Coca-Cola na minha secretária, este foi-me oferecido pelo meu padrasto porque sou uma cocacólica. O meu irmão já tentou tirar-mo, pode ir sempre sonhando com ele... Tenho vários bilhetes escritos por amigos colados nas prateleiras da secretárias e uma caixa cheia de coisas com valor sentimental.   Em casa onde eu more, há todo um ambiente muito zen. Budas, incensos, espanta-espíritos... Preto é cor a evitar, quer-se tudo muito colorido e positivo! Animais são sempre bem-vindos e há sempre lugar para visitas. As minhas visitas sabem sempre onde estão coisas como copos, talheres... Em minha casa as visitas fazem de conta que estão em casa. Há sempre uma cozinha cheia de alimentos esquisitos e especiarias compradas pela minha pessoa (A semana passada comprei tofu, a minha mãe ficou a olhar para aquilo com uma cara esquisita). Talvez isto não tenha muito sentido e nem tudo seja coerente, tal como a minha casa. Mas o que importa é que demonstra quem sou. 

Os homens, mulheres e cerveja.

 Bem, como tinha dito lá foi eu trabalhar ontem. Em vez de ficar na cozinha como é usual ultimamente fui para o balcão. E o que tem de tão especial o balcão meus amigos? Duas moças: eu e a minha irmã. "E depois?", perguntam vocês. Eu passo a explicar, vá. O sítio onde eu trabalho é um local centenário já, que passa de geração em geração. Inicialmente era uma adega e praticamente procurado só por homens. Com o passar dos tempos foi-se tornando num restaurante e até há poucos anos atrás era essencialmente frequentado por homens. Mulheres só na cozinha mesmo. Mas os tempos mudaram e as mulheres começaram a descobrir o quão porreiro o sítio era. Daí a encher o restaurante só com mulheres, todas as salas, foi um saltinho. Hoje em dia temos clientes dos 8 aos 80, malta bem porreira. E as únicas mudanças não foram nos clientes, visto que a geração mais antiga começou a retirar-se cada vez mais, o meu avó que assumia o balcão passou a pasta a outro: a mim e à minha irmã. Ontem tivemos a casa cheia, o maior grupo era de homens, vinham ver o benfica. Como eram clientes regulares da casa acharam estranho não ver lá o meu avó, pensavam que éramos empregadas recentemente contratadas. Como sou eu a responsável pela torre dos finos e as minhas canecas de receita são lendárias, quase tudo o que eles beberam foi eu que servi.   Então começou o início de uma bela amizade logo ali, uma miúda que sabe tirar cerveja é decerto uma boa miúda para eles.  Às páginas tantas, meia dúzia de homens que pertencia ao grupo dos benfiquistas levantam-se e vêm-me pedir mais finos. Tudo normal, até que um começa a meter conversa comigo. Os outros foram-se embora e o sujeito continuo a falar comigo. Aquilo evolui-o de tal forma que o gajo chegou ao cúmulo de pedir-me o número de telemóvel. Pequeno senão, ele era um homem de trinta e tal anos a tentar engatar uma moça de 18. O meu padrasto ouviu o moço a pedir-me o número e chamou-o à atenção.   Primeiro ficou constrangido e foi-se sentar, mas quando o meu padrasto voltou costas veio meter paleio de novo. Já apanhei ali de tudo. Pedidos de casamento, declarações de amor, serenatas... É bem comum elogiarem-me para conseguirem descontos no que consomem. Mas comigo têm um problema grave, eu sou muito simpática e gosto de meter-me com eles, só que eles nunca levam a melhor de mim. Ontem até já me ofereciam finos, pena é eu odiar cerveja. A minha avó já chegou mesmo a passar raspanetes a alguns que levam a brincadeira demasiado a sério. É engraçado porque a partir de uma certa altura criam-se mesmo laços de amizade, todos sabem o teu nome e tratam-se por uma alcunha carinhosa. A minha mãe brinca comigo e diz que ainda vou encontrar o homem da minha vida atrás do balcão. You never know... Prefiro atender homens a mulheres, são mais descomplicados. Além disso fico com o ego lá em cima cada vez que vou trabalhar devido aos elogios feitos por eles. Portanto se precisarem de alguma coisa, perguntem pela menina dos finos. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Acabadinha de chegar da capital do Minho

 Cada vez que vou a Braga ou Guimarães, fico a pensar "Bolas pá, eu podia perfeitamente viver aqui". Ok, penso isso mais em relação a Braga. Guimarães é boa para passar o fim-de-semana. Ambas são as cidades dos meus sonhos, têm praticamente tudo o que eu adoro. Não vale a pena a malta que vive lá dizer "Ah, o custo de vida aqui é caro..." ou "Grandes cidades = a grande confusão". Meus amores, eu moro numa cidade do tamanho de uma caganita, tá? Moro em pleno centro da cidade, bem no centro, tenho tudo a 10 m de mim. Ok, é muito bom, mas falta-me sempre imensa coisa. Depois lá a malta é porreira como tudo e a comida, senhores! Oh, a comida! Outra coisa importante que eu gostava de saber: o Bom Jesus de Braga é é um lugar concorrido para make up sessions (marmelada para os leigos)? Nunca vi tantos casais por metro quadrado a dar-lhe forte e feio na marmelada. Estive a pensar em voltar ao centro e raptar um dos muitos bracarenses gostosos que vi para não me sentir tão sozinha, mas achei melhor não porque eu queria puder lá voltar. Basicamente foi um reviver do Verão passado, mas com pessoas diferentes. E caso tenham visto uma  moça de cabelo castanho e vermelho, com um casacão turquesa e com uma t-shirt da Juventude Cruz Vermelha a correr desenfreadamente atrás de um bando de putos no centro da cidade de Guimarães ou no centro da cidade de Braga... Sim, era. A única parte má do dia de hoje é que tenho que ir trabalhar daqui a pouco. A torre dos finos hoje está por minha conta. E assim meus amigos, é que se faz com que um gajo repare em nós. Mulheres que sabem tirar finos é outra coisa...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Yeeeeeeah!

 Amanhã vou a Braga! Amanhã vou a Guimarães! Oh, heaven...

Titia vem ao continente (ler com sotaque madeirense)

 Que bem que me soube uma sandes com carne de vinha de alhos. A minha tia cozinha que é um mimo, tenho dito! Aguarda-me poncha, rebuçados de mango e de mel, broas de mel e uns biscoitos de fazer chorar por mais. Só fiquei chateada porque não ela não me trouxe bolo do caco. Correcção, estou chateada  porque ainda não voltei à Madeira. Opá, a comida de lá é tããããão boa!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

 São uma pessoa de paixões. Gosto de apaixonar-me pelas coisas, pelas pessoas, pelas atitudes, pelos gestos, pelas palavras, pelos olhares, pelos sorrisos, pelas músicas, por os livros, pelos momentos, pelas memórias, por coisas boas inesperadas. Sou uma pessoa que quando gosta, com com todo o coração. Aqui não há lugar para meio-termo. É chato pensar com com o coração, mas não sei viver senão assim. 

Atena a causar o pânico entre os no seu Facebook, à conta disto...



"Uma pesquisa divulgada pelo site AshleyMadison.com mostrou quais são os signos mais infiéis do zodíaco. As mulheres geminianas são as que mais traem e, entre os homens, os piscianos são os que lideram o ranking. O levantamento levou em consideração o perfil de 13 milhões de usuários cadastrados no site.

De acordo com o site, ambos os signos são instáveis, sonhadores e duais. Os homens piscianos representam 17% dos cadastros do site e se destacam como os "que mais pulam a cerca". Eles são caracterizados por um perfil afetuoso e instável. "O pisciano é emocional, carente e se apaixona com facilidade. Possui uma capacidade infinita de amar e ser amado, o que leva à necessidade de querer sempre mais", observa a astróloga Titi Vidal.

A ala feminina é representada por 20% de geminianas, que têm como marca uma personalidade inquieta, comunicativa e avessa à rotina. "As geminianas precisam de novidade constantemente e são muito curiosas. Sempre pensam como seria se tivessem seguido outro caminho e, por isso, podem desejar experimentar outras possibilidades", pontua a astróloga.

Entre os mais fiéis, lidaram a lista as mulheres taurinas e os homens do signo de Escorpião. As mulheres de Touro representam apenas 1% das inscritas no site, e mostram-se o signo mais fiel do zodíaco. De acordo com Tatiana, as mulheres deste signo precisam de segurança e estabilidade, gostam de preservar a família e a relação.

Os homens escorpianos, por sua vez, representam 3% dos usuários do site e, de acordo com a astróloga, são leais, fiéis e muito sexuais. "Precisam disso para que a relação se mantenha estável".

Ainda de acordo com a especialista, os signos mais inquietos e que não gostam de rotina são os mais propensos a buscar aventuras fora do relacionamento." 



  Digam-me da vossa justiça. Ah, eu adoro colocar a casa a arder...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

How to learn english:

 O meu padrasto está a tirar um curso de inglês  e não pesca nada de línguas. Hoje à tarde recebo uma sms dele a dizer "Hi, my name is Athena´s stepfather. What´s your name?", ao qual eu respondi obviamente em inglês. Estamos a ter um diálogo muito básico em inglês, portanto. E assim meus amores, ajudo o meu padrasto a treinar o inglês. Simple as nutella! 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Me gusta.

 Biblioteca Digital Camões, safou-me imensas vezes em Literatura.

Para quem gosta dos clássicos portugueses.

Fuck it.

I like you, ok?

Vou ser

 Isto dá-me tantas ideias pá...

Desafiar a sorte.

 Saí dali enfurecida com os punhos cerrados capaz de dar um soco a alguém, dos céus caia granizo e parecia que uma tempestade tropical vinha a caminho. Consegui conter as lágrimas, o meu cabelo esvoaçava    e fazia lembrar o fogo que queima os pinhais nas noites quentes de Verão. À minha frente só via o vermelho do meu cabelo e quando dei por mim, já tinha andado imenso e para meu espanto já estava quase em casa. Foi melhor assim. Não descarreguei a raiva em ninguém e acalmei-me. Decidi desafiar a sorte e estou disposta a pagar as consequências, vamos lá ver se consigo o que quero. 

Cliché, a definição.

 Esta música a tocar , chove lá fora desalmadamente, um gelado de chocolate já marchou, estou a dar cabo de um milka neste momento e estou deprimida até às orelhas. Acho que ninguém consegue bater isto.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sexy mind

 Estava com uma amiga em casa, volta e meia ria-me a moça não entendia porquê. 

Amiga: Afinal de que estás a rir? 
Eu: Não ouves os barulhos? 
Amiga: Sim. Sei que os teus vizinhos estão a fazer obras. Parecem marteladas. Ah! Parece uma cama a... Oh, como se estivessem a...!

Riso.

Muito riso. 


Cry me a river

O QUE AS PESSOAS PENSAM QUANDO EU DIGO QUE ADORO A MÚSICA "CRY ME A RIVER":

O QUE EU REALMENTE OIÇO:


sábado, 19 de janeiro de 2013

Porque quando eu ameaço, eu cumpro o que digo.

É verdade, sempre fiz madeixas vermelhas. Acho que nunca achei tanta piada ao meu cabelo. A minha madrinha votou no loiro, a minha amiga também, assim como a minha cabeleireira. "Tu tens um cabelo muito bonito e bom, além disso tens base para ficares loira se quiseres". Loira? Eu? Ah, não! Não tenho feitio para ser loira, não seria algo natural. Visto que o vermelho não teve uma única reacção negativa, não troco tão cedo de cor. E depois de ver o estado que o meu irmão mais novo ficou quando cheguei a casa, "Ó mãe! A Atena pintou o cabelo de vermelho!  Olha, olha! Que radical!". E fez questão de pedir a toda a gente para olhar para o meu cabelo, "Não está radical o cabelo da minha irmã?". Im a cool sister, bro. \m/ 

Happy B-Day!

 A minha pessoa ontem fez anos e a última coisa que me apeteceu foi vir aqui perder tempo. O Facebook não avisa quando eu faço anos porque as pessoas importantes sabem em que dia eu faço anos e quase todas sabem inclusive a que horas nasci. Passei uma vida a sonhar com os 18, fazer uma festa de arromba que ficasse para a história e convidar todas as pessoas e mais algumas! Mal sabia eu que o que iria fazer era uma pequena festa com os meus amigos, aqueles que se contam pelos dedos das mãos e alguns dos pés. Porque conhecidos sempre tive muitos, a quem pudesse chamar de amigo sempre tive uma dúzia. Bem, chega ao dia da festa uma pilha de nervos e completamente stressada. O motivo? Estava proibida de mexer uma palha e cozinhar o meu bolo de aniversário. O meu padrasto tinha tido que punha a mesa e quando chego à cozinha não vejo nada, ainda mais stressada fiquei. Mas fiz de conta que nada se passava e contive-me para não explodir. Entretanto, a senhora minha mãe liga-me quase às 20h para informar que ainda estava a comprar o jantar. Mais uma camada de nervos, mais eu tentava disfarçar perante os convidados. Até que a minha minha irmã diz para irmos ao restaurante dos meus avós porque eles queriam dar-me os parabéns, lá foi a minha pessoa de vestido preto curto e sapato salto alto por paralelos e debaixo de chuva farta. Como ia de saltos e sob paralelo demorei mais a chegar, quando finalmente paro em frente à entrada está um dos meus amigos com aquelas geringonças que libertam confettis, algo ali não estava certo! Entrei e o restaurante estava quase vazio, algo anormal às sextas à noite! Mandam-me ir para a sala do fundo, chegada  lá vejo que a sala está toda decorada como eu queria e uma mesa cheia de ramos e o meu bolo de aniversário. Pormenor bastante importante, o bolo tinha um pequeno piano comestível em cima! Juro que deu-me imensa pena comê-lo tão engraçado que estava. Bem, comer à pala num restaurante não é para todos, mas os meus amigos tiveram essa sorte. Bifinhos com cogumelos para todos! Uma barrigada de riso como é normal, estava feliz por ter os meus amigos ali comigo. Mal tivemos tempo para comer, passado algum tempo o meu padrasto começa traz pratos de sobremesa e a minha mãe entra e diz que vai buscar uma coisa, que coisa era essa? Nada mais nada menos de que: a minha avó materna, a minha madrinha e o meu tio, os meus primos, o meu padrinho e a minha tia e um casal amigo e o filho que são como família para mim. Desfiz-me em lágrimas pois claro! A minha estava toda emocionada e só pedia-me para não chorar, que era um dia feliz. Eu não fazia ideia que a minha mãe os tinha convidado e estava completamente radiante por ter todos os que amo na mesma sala. Ter todas aquelas pessoas a cantarem-me os parabéns foi algo emocional para mim. Depois fui obrigada a fazer um mini-discurso, um brinde e abrir os presentes! Acho que nunca fiquei tão boquiaberta e chocada ao abrir presentes de aniversários. Primeiro foi a vez de uma caixa gigante, tive que procurar o presente do meio de uma quantidade descomunal de jornal. O que era? Uma carta a dizer que não podiam dar-me um carro a sério e então optaram por um Porsche em miniatura, mas havia mais! Um bilhete a dizer para estar hoje na escola de condução onde eu queria tirar a carta. Resumindo, os meus pais oferecem-me a entrada para a carta de condução. Depois de livros, ramos, dinheiro e acessórios veio a derradeira, aquela pela qual eu pedinchava há muito: um cartão de multibanco! 
 Basicamente, a minha pessoa começa já a tirar a carta de condução e a minha mãe vai deixar de ser "responsável" pelas minhas contas. Sou oficialmente maior de idade, já começo a sentir as dores de cabeça. :)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Não digas isso

... assim fazes-me sonhar bem alto e eu sei que não devia. Esperança é o meu nome do meio.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pinky promise

O meu irmão mais novo fez-me prometer-lhe que a primeira pessoa com quem vou andar de carro depois de tirar a carta é ele, vamos comer um hamburger ao Mac para festejar.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Nascer na época errada

  Em conversa com um amigo verifiquei aquilo que já sabia há muito, acho que nasci na época errada. Mesmo sendo uma pessoa que está a tirar L.H. e que gostava de ter uma profissão como assistente social, por exemplo, mesmo sendo uma pessoa que gosta de conviver e conhecer pessoas novas é irónico afirmar que não gosto da sociedade. Opá, é uma coisa faz-me alguma comichão, irrita-me! Sentir-me incompreendida  não deve-se ao facto de eu ser ainda adolescente (humildade à parte mas sou apenas adolescente no número de anos que tenho em cima), já sinto isto desde que me lembro. 
  Não consigo entender o porquê se ser alvo de chacota por motivos como: pedir autorização para levantar-me da mesa, em casa ser proibido o uso de telemóveis durante o jantar assim como a televisão ligada, dar um beijo de boas noites aos meus pais, quando saio de casa enviar uma sms à minha mãe a dizer que estou bem, falar com os meus pais sobre tudo (incluindo assuntos como namorados e sexo), falar com a minha avó também sobre tudo (mesmo que ela não perceba algumas "modernices", declinar convites para tomar café porque tenho roupa para passar a ferro (sou eu que levo o sermão se não o fizer, não os meus amigos), gostar de sair com os meus pais, achar os velhinhos pessoas porreiras (consigo ter com eles conversas bem mais interessantes de que com malta da minha idade, ter uma coisa chamada paciência para com outros e saber o que respeito significa, não gostar de ir a discotecas (gosto de dançar e sair à noite, sítios onde se dança com os olhos é que não acho piada), nunca ter experimentado tabaco ou drogas (a minha pessoa nem café pode beber senhores, a minha saúde dá-me trabalho a miúdo), entre outras coisas... 
 Se ser fixe hoje em dia implica usar os ténis da moda, gostar de meter umas coisas para a veia, parecer uma chaminé, ter rodado os rapazes todos do liceu, vestir-me igual a toda a gente e falar uma língua que desconheço (português é uma língua que não assiste a grande parte da camada jovem, ter uma mente oca e a mania que sou rebelde... Então, NÃO OBRIGADO! Eu sempre gostei de ser eu mesma, com defeitos e tudo, mesmo sabendo que não agrado a imensa gente. Prefiro outras coisas à popularidade. Não quero um Facebook com 5738949 amigos, faz-me mais feliz? Não. Preferia esse número em algo como livros ou CD´s por exemplo. Não tenho para coisas fúteis, para conversas ocas como "Sabias que a Maria anda com o JP? Nem sei como ele olha para ela, ela tem um rabo enorme". Poupem-me a ouvir coisas destas, é para o bem da minha saúde mental. Por isso não me admiro que as pessoas não gostem de mim e eu não goste delas, temos objectivos diferentes e prioridades diferentes. Sou uma pessoa de ideias fixas e prefere poucos mas bons a muitos e falsos. Na próxima sexta-feira irei fazer anos e em vez de uma festa enorme como é hábito fazer (festejei três vezes o ano passado!), decidi convidar cerca de oito amigos, aqueles mais importantes que conheço desde sempre. Apesar de poucos são aqueles que sei que são verdadeiros, se conseguiram aturar-me durante 12 anos então é porque são muito bons! 
 E depois há outro problema, a minha mentalidade é demasiado à frente para alguns. Porquê? Em Sociologia foram feitos uma séria de trabalhos, o tema era de escolha livre e um grupo decidiu-se por "Adopção por parte de casais homossexuais: sim ou não?", reparei que havia imensa gente ainda contra. Eu era a favor! E não me venham com tretas e dados não sei quantos, há que fazer evoluir essas cabecinhas! Sou heterossexual e acho que não devo ser rotulada por isso. Quero saber se os meus amigos e as minhas amigas andam com rapazes ou raparigas, desde que sejam felizes! Quer experimentar algo novo não faz de nós diferentes, somos ser curiosos por natureza! Uma mentalidade fechada também não é bom. 
 Resumindo, não sei se deveria ter nascido há algum tempo atrás ou no futuro... Talvez nos anos 70 para poder ser adolescente durante os 80 e poder ouvir boa música. Acho que vou ser sempre um pouco outsider, uma marginal. Chamem-me doida, mas sou doida por uma boa causa, aquilo em que acredito. Caia o Carmo, caia a Trindade, gosto de manter-me fiel à minha pessoa. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Caminhos descruzados

 Percebi que um nós pode não acontecer, queremos ir em direcções diferentes. Quero alguém que venha comigo ver o mundo, não alguém que espere por mim enquanto eu vou.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Bichinhos

 Desde de que me lembro, a minha avó sabe sempre quando cheguei a casa dela. Salto a correr do carro e corro da eira para o coberto enquanto quase grito por ela, "Vó! Vó! Onde está?". E caso ela esteja dentro de casa diz sempre o mesmo já  sabendo a resposta "Calma! Eu já vou! Quem é?" ao qual eu dou sempre uma resposta aparvalhada, "O bicho papão!". Depois atiro-me sempre para cima dela e abraço-a. Toda gente sabe naquela casa que se ouvir alguém aos  gritos cá fora a chamar sou eu, coloco tudo sempre num alvoroço e tudo animado. Mas ontem ontem foi das raras vezes em que até a minha sair do carro, a seguir sai eu e fui a passo lento cabisbaixa até ao caminho entre a eira e o coberto. A minha avó já vinha ao meu encontro e não estranhou os meus olhos vermelhos, o meu coelhinho morreu ontem. Para alguns pode parecer estúpido mas se há coisa que eu amo são os meus bichinhos. Ontem cheguei a casa depois das aulas e como sempre corri para a gaiola para lhe fazer festinhas, depois caiu-me a ficha. Foi quando comecei a acreditar que ele tinha morrido, a realidade bateu-me. Chorei que nem uma maria madalena o dia inteiro, mas paciência. Para mim perder um animal é quase como perder uma pessoa. Cada vez que chego a casa ou subo/desço as escadas olho para o sítio onde estava a gaiola na esperança de o ver, mas não está lá nada.  Então ontem a minha mãe decidiu enterra-lo no jardim da minha avó e fazer uma espécie de funeral. Ironia, a minha avó enterrou o Tambor junto às roseiras favoritas da minha mãe e da minha árvore favorita, uma japoneira cheia de história de infância.Sei que se receber outro bichinho não  poderá substituir o meu coelho mas será bem vindo. Afinal uma lar sem animais, não é uma lar.

sábado, 5 de janeiro de 2013

A saga dos noodles

  A minha pessoa tem dois grandes amores na vida: viajar e comer. Ora, se poder juntar estas duas é o céu na terra. A minha profissão de sonho é ser uma daquelas pessoas que aparece na TV que têm um programa onde mostram as suas viagens pelo mundo e a culinária de cada pais. Mas como eu não sou uma dessas pessoas não posso fazer isso, então arranjei uma solução: cozinhar na minha casinha! (Hoje fiz noodles chow ming por exemplo.) A minha gosta da ideia por assim não perde tempo a ensinar-me a cozinhar e eu peço para cozinhar na vez dela. Mas depois as opiniões dividem-se cá em casa: os esquisitos que têm nojo a tudo que desconhecem e os maluquinhos como eu que adoravam provar tudo e mais alguma coisa. Não se pode agradar a gregos e a troianos pá, é a vida. A malta da minha idade preocupa-se com ter  um namorado(a) bonito(a), estar na moda, sair à noite... E depois existo eu que preocupe-me como raio irei substituir o gengibre se não tenho essa porra em casa?! A minha missão actual é convencer a minha família a experimentar tofu. Eles deliram quando faço um prato italiano ou espanhol, quando começo a ir mais para os lados da Ásia eles começam a olhar para o prato com olhos de desconfiança e cara feia. Mas imensas vezes acabam por gostar. E até querem aprender! E o tempo que estive a convencer-me a minha mãe que os noodles só precisam de quatro minutos para ficarem cozinhados? "Ah, mas é massa  e a massa não demora assim tão pouco.". Depois lá experimentou e viu que sim senhora, eu tinha razão. Já consegui tornar o meu irmão mais novo viciado em noodles de frango. Agora só faltam quatro pessoas! 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Saudades de ler...


O Amor é o AmorO amor é o amor — e depois?! 
Vamos ficar os dois 
a imaginar, a imaginar?... 

O meu peito contra o teu peito, 
cortando o mar, cortando o ar. 
Num leito 
há todo o espaço para amar! 

Na nossa carne estamos 
sem destino, sem medo, sem pudor 
e trocamos — somos um? somos dois? 
espírito e calor! 

O amor é o amor — e depois? 

Alexandre O'Neill, in 'Abandono Vigiado'

Welcome!

 Ontem foi bom, mas acho que coloquei a barra demasiado alto e as coisas ficaram aquém das minhas expectativas. Bem, é a vida. As coisas nunca serão perfeitas, não é? Ainda temos tempo.