sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Hell yeah!


Com os sentimentos não se brinca

 Cometi um erro. Percebi tudo mal. Confundi tudo. Agi como se fosse outra pessoa. Ouvi conselhos que não devia ter ouvido. Forcei as coisas e conjuguei mal os tempos. E aqui restam-me duas opções: o meu lado racional diz para esquecer e arrumar tudo, seguir em frente; o lado emocional e utópico diz para continuar que ainda há esperança e que um dias vais conseguir. 

As más notícias correm depressa.

E recebi a notícia num bilhete deixado pela minha mãe, ele partiu de vez. Deixei-me cair lentamente e já no chão decidi que não deitaria uma lágrima, decidi sorrir e lembrar todos os momentos que passamos em família. Decidi não ir ao funeral, prefiro fazer luto à minha maneira.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Direcções

E pela primeira vez em três anos, quando falta pouco para o fim, pergunto-me "Que raio ando eu a fazer neste curso? Mataram-me lentamente sem eu dar conta!". O amor que tinha por isto não é o mesmo, faço as coisas por obrigação e não por gosto, sonho com o fim e que tudo acabe bem depressa, questiono se esta é mesmo a minha vocação... Não sei o que fazer à minha vida neste momento. Arrisquei e afinal não deu grande resultado, mas mais vale arrepender-me por ter tentado de que passar o resto da minha vida a questionar-me se teria vocação ou não por isto. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Saudades

 Tenho saudades de ver o lado positivo das coisas. Tenho saudades de ser despreocupada e relaxada. Tenho saudades dos dias em que tinha teste e não fazia e ideia e não ficava com os nervos à flor da pele. Tenho saudades de dançar à chuva. Tenho saudades de correr Hyde Park de uma ponta à outra com as minhas melhores amigas. Tenho saudades de ter melhores amigas. Tenho saudades de sentir borboletas no estômago. Tenho saudades (mas poucas) de quando éramos os três mosqueteiros. Tenho saudades de pessoas que perdi ao longo da vida. Tenho saudades de quando éramos amigos, não tenho saudades de quando éramos namorados. Tenho saudades de estar em casa da minha avó e estar à vontade sem um familiar que vive lá actualmente. Tenho saudades da casa da minha avó velhinha como estava. Tenho saudades de ver o meu avô andar e deitar-se ao meu lado debaixo da japoneira enquanto comíamos bolacha Maria com queijo e marmelada. Tenho saudades de quando a minha avó cantava e tinha o rádio o dia todo ligado. Tenho saudades de estar com a família junto à lareira e ouvir histórias do antigamente contadas pela minha avó. Tenho saudades de vir da escola primária para casa da minha avó a rebolar pela estrada e caçar lagartixas com o J. e o T. Tenho saudades de quando eu e a A. éramos melhor amigas, trepávamos às árvores e fazíamos funerais a formigas e abelhas. Tenho saudades dos meus antigos vizinhos e acordar-los todos ao domingo de manhã para irmos fazer corridas de bicicleta. Tenho saudades de ir de férias com os meus vizinhos. Tenho saudades de festejar o meu aniversário juntamente com o meu primo. Tenho saudades dos Natais em que só abríamos os presentes na manhã de 25 e os presentes eram o dobro de mim. Tenho saudades de comer cereais às toneladas. Tenho saudades de não ter receio de pegar em bichos e cavar terra com a minha avó. Tenho saudades de fazer parvoíces com a turma atrás do pavilhão da escola. Tenho saudades de demorar tempos infinitos a tomar banho no balneário da escola e gritar letras de músicas para irritar os rapazes. Tenho saudades de falar com as empregadas. Tenho saudades dos trabalhos de grupo de A.P. Tenho saudades das amigas que fiz quando vim morar para a minha actual casa. Tenho saudades de achar que a minha era um máximo e que a cidade onde moro é fantástica. Tenho saudades de gostar de ir à praia e divertir-me. Tenho saudades das gargalhadas por coisas parvas. Tenho saudades de irmos à vila comprar gomas e enganar-mos o porteiro do ciclo. Tenho saudades de ter religião e moral e dos passeios ao Porto. Tenho saudades de viajar na parte de trás de autocarro com a melhor turma do mundo. Tenho saudades da melhor turma do mundo. Tenho saudades dos fim-de-semanas em que passava a manhã toda na cama. Tenho saudades das vídeo cassetes e das cassetes de música. Tenho saudades de descobrir livros novos em casa da minha avó. Tenho saudades de quando o meu tio tinha um talho junto ao mercado e sempre que ia lá ele enchia-me de chocolates. Tenho saudades da senhora que vendia roscas. Tenho saudades de comer línguas da sogra depois de sair da catequese. Tenho saudades de ouvir música dos anos oitenta e salta em cima dos sofás com a minha mãe. Tenho saudades de quando eu e o meu irmão fazíamos trinta por uma linha. Tenho saudades de tanta coisa, tenho saudades de estar bem. Tenho saudades de tudo e de nada. Tenho saudades de mim.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Gosto de ti, sabes?

 Nunca pensei que um dia fosse confiar em ti os meus segredos mais profundos, nunca imaginei que o rapaz que eu achava totó um dia acabasse por se tornar um grande amigo. Gosto de ti pá.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

True story bro.


Conclusões retiradas de uma conversa de café

 Os homens às vezes são parvas, as mulheres às vezes são cabras. O amor é cego, às vezes surdo. Apaixono-me à séria poucas vezes, mas quando o faço apaixono-me estupidamente. Apaixono-me sempre por homens que irritam-me profundamente, amor-ódio quase. Não consigo manter por muito tempo uma relação com gajos demasiado "certinhos" e mentes retrógradas, deixa-me passada  da cabeça. Um meio termo é sempre melhor. Gajos e uma guitarra são uma perdição. Gosto imenso do meu espaço e da minha independência, não sou fã de cenas melosas e lamechas. Resumindo e confundindo, o amor é fodido. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O meu sorriso

Esconde imensa coisa.

Sei que moro numa terra à beira mar plantada...

...mas peixeiras costumam estar no mercado, não na mesma sala que eu. Sim, é uma indirecta.

Destino?

 A vida tem surpresas engraçadas e eu gostei particularmente desta. Há encontros engraçados, é sempre divertido quando a vida coloca-nos pessoas no caminho que sempre estivemos bem "perto" delas mas nunca as conhece-mos a não ser "de vista".

É como eu digo...

 ... as coisas acabam sempre por resolver-se. E eis que uma luzinha ao fundo do túnel se vai tornando cada vez mais visível.

Na minha futura casa...

 Duas paixões juntas.

Para o anónimo # 2

 Ler Nicholas Sparks é MESMO um SACRIFÍCIO. Gosto mais do meu Eça. O Nico dá-me vontade de arrancar as páginas do livro e usa-las para limpar vidros.

domingo, 18 de novembro de 2012

Para o anónimo

O Pai Natal contacta-me através dos comentários no blog, ainda não tive pachorra para criar um emílio aqui para o estaminé. Se sou romântica? À minha maneira, não gosto de cenas melosas à la Nicholas Sparks. Entre ler um livro do senhor e passar um ano sem chocolate eu prefiro a segunda (e sou dependente de chocolate).

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dor

Dói mais daquilo que tu pensas. Acho que nunca percebeste bem o que eu sinto...

As coisas que eu sou (para os meus amigos)

 Eu sou o ombro dos meus amigos onde eles choram, são os braços que os rodeiam e confortam, são as palavras de carinho, sou os sermões quando é necessário, sou as palavras de coragem e esperança num amanha melhor, sou a palhaça deles, sou a enciclopédia/google deles, sou a agenda deles, são a RP deles, são a biblioteca deles, sou o dicionário deles, sou a consultora deles, sou a conselheira deles, sou a cozinheira deles, sou a explicadora deles, sou a guia deles, sou psicóloga deles, sou tradutora deles, sou amiga deles, sou  irmã deles, sou mais do que mãe deles. E às vezes lá calha ser salvadora deles. Porque se um amigo meu não estiver bem, então eu também não estou. Prefiro por vezes colocar as necessidades deles à frente das minhas só porque gosto de os ver felizes. Eu sou nada para  eles e tudo ao mesmo tempo.

Precisar

Gosto de ser independntee dos outros mas gosto quando os outros são dependentes de mim.

sábado, 10 de novembro de 2012

Ah, sempre gostei de ver o mundo a cores...

Irmã: Porra, ainda hoje recebeste o pc e já colocas-te tudo cor-de-rosa?
Eu: Sabes que gosto de deixar o meu cunho nas coisas.

Hi, Im Natacha from Russia

 Quando escrevo gosto de imaginar que sou outras pessoas, inventar personagens. Bom seria manter isso só na escrita porque volta e meia estas criaturas ganham vida. Como o meu famoso Alce, que aparece volta e meia quando estou num jardim/parque ou a Natacha, a russa/ucraniana/italiana que fala inglês como vários sotaques e tem uma mente muito sexy (ainda tenho amigos malucos ao ponto de alinhar nestas brincadeiras) e por fim o mexicano/indiano que faz lembrar o Ranjit que aparece de vez em quando para animar o meu irmão mais novo. A minha família já habitou-se a estas súbitas mudanças de personagem, já nem se dão ao trabalho de chamar-me louca. 

Férias à força

3 dias de cama graças à cabrona de uma gripe. Ah, como eu adoro ficar 3 dias em casa na cama sem fazer nenhum... É tão bom!

O fim do mundo

A minha pessoa sem ti duas semanas e qualquer coisa é o fim do mundo. No princípio até trepei paredes (qualquer spiderman qual quê?), nos últimos dias já comecei a aceitar que a nossa relação tinha terminado e não havida volta a dar. Habituei-me à ideia de viver sozinha e quando menos esperava eis que alguém ocupa  o teu lugar, uma versão de ti melhorada e mais nova. Não, não estou a falar do meu namorado... É do meu computador mesmo!

Ignorância

Eu, eu que achei sempre a ignorância algo horrível começo a mudar de opinião. Às vezes gosto de ignorante e não saber o que se passa à minha volta, gosto de fingir que todas as pessoas são boas.