sexta-feira, 29 de março de 2013

Eu, Atena me confesso...

 Venho aqui admitir publicamente que tenho um grande fetiche por homens de farda. Há qualquer coisa nos militares que mexe com uma gaja...


Perder apostas é lixado... 

Caminhar

 Sempre fui uma pessoa que gostou de caminhar sozinha e não ir na mesma direcção que a multidão vai. Com isto não quero dizer que quero ser diferente, com isto quero dizer que sempre tive ideias muito fixas e é comum saber bem o que quero. Nunca me importei de ficar sozinha e caminhar sozinha, desenrascar-me com o que tenho sem ninguém. Atenção: lá por gostar de caminhar sozinha não significa que seja uma pessoa solitária, que não sou. Os que acompanham-me há muitos anos sabem que de vez em quando me retiro um pouco para estar comigo mesma. Há coisas que prefiro fazer sozinha, que sabem-me melhor assim. Ainda esta semana fui ao cinema sozinha, estive à minha vontade e diverti-me sozinha. Enquanto estava na fila para entrar um grupo de raparigas pré-adolescentes comentava "Coitada, ela está sozinha. Não tem amigos ou namorado?", eu ria-me. Nem todos compreendem, mas sinto-me bem assim. Quantas vezes ando a divagar pela cidade a pensar na vida? Ou visito um local sozinha? Quantas vezes vou às compras sozinha? Quantas vezes saio de casa com um livro debaixo do braço e vou para algum sítio calmo?  Ou caminhar na praia sozinha? Ou ir à pastelaria sozinha? Muita coisa... Todos temos necessidade de fazer algo sozinhos. Gostava de aventurar-me em algo maior, tipo uma viagem sozinha! Estou ainda em negociações com a senhora minha mãe que fica em pânico cada vez que lhe falo nisso, acha que eu sou doida. Acho que é daquelas coisas que todos devíamos experimentar... 

Sentir

Acordei e pensei que fosse mais um sonho, mas não. Foi mesmo verdade... Lembro-me perfeitamente de todas as sensações e sentimentos, está ainda tudo muito presente. Gostava de ter o poder de congelar tudo isto.

terça-feira, 26 de março de 2013

Lx

 Lisboa ainda está melhor do que eu me recordava. Dói apaixonar-me pelos sítios e depois nunca poder ficar...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Para ti.

 Eu não vivo em Bragança (Vivo mais abaixo, talvez para o ano?), não me chamo Maria, até que nem me importava de ter um avião mas não sou rica... Mas está música diz-me muito. Falta-me paciência, falta-me pouco para estar em Lisboa , falta pouco para ti...


terça-feira, 19 de março de 2013

19

Porque todos os anos por esta altura, relembro-te que sou a pessoa mais sortuda do mundo por me teres acolhido como tua filha. Porque são os que estão no coração que contam.  :)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Não há pachorra

Se for um lado a minha professora de psicologia b é uma bruxa autêntica (juro que é realidade, para eu dizer tal coisa sobre um professor ele tem que ser bastante mau), a minha professora de sociologia é uma querida e de longe está no meu Top de DT´s, empatada com a minha DT do ciclo. Eu sei que tenho capacidades e sou inteligente, se consegui tirar 17 no trabalho de sociologia e fazer uma apresentação impecável, sou capaz de o fazer a psicologia b. Mas as unhas da senhora são mais bonitas e eu é que sou burra. Não há pachorra, pá! Caso siga de facto serviço social, os professores da cadeira de psicologia que tenha piedade de mim. Sejam meiguinhos, eu prometo que sou boa aluna! A minha professora é que manda uma pancada descomunal...

terça-feira, 12 de março de 2013

Isto anda lamechas demais...

 Tentas-te fazer-me confessar que estava com ciúmes, mas eu não cedi. Tenho medo de dizer que és importante para mim, tenho ainda mais medo que isto seja tão bom que não possa ser realidade e sejas apenas uma ilusão criada na minha cabeça. Tens o dom de deixar-me completamente desarmada e sem resposta, contigo não há muros que resistam. Gosto de imaginar que isto não vai ter fim e repito várias vezes na minha cabeça aquela noite em que te conheci.

Sintonia

 Gosto especialmente daquelas pessoas em que basta apenas uma troca de olhares para perceber que estávamos a pensar em sintonia, logo de seguida um ataque de riso sem fim. Oh, I love my friends...

sexta-feira, 8 de março de 2013

O que queres ser quando fores grande?

Eu: Então e Lisboa? O que achas mãe?
Mãe: Vais para UTAD.
Eu: Olha, até tem os dois cursos que eu gostava... Um na Técn*sou interrompida abruptamanente *
Mãe: UTAD! Vais para a UTAD!
Eu: Mas caramba, e se eu não entrar? Hum?
Mãe: Trabalhas um ano...
Eu: Estás a brincar? É que nem penses! Só trabalho se estudar, caso contrário...
Mãe: Então vais para UTAD.
Eu: Qual é a tua obsessão com a UTAD? Diz-me!
Mãe: Tu vais gostar daquilo, acredita em mim.
Eu: *cara de poucos amigos*
Mãe: Ouve lá, porque não vais para o Minho? Tu adoras aquilo!
Eu: Pela milésima vez, não tem o que eu quero!!
Mãe: O que é que queres? Eu esqueço-me... E no Porto, não há nada que gostes?
Eu: Mãe, pelo bem da minha sanidade mental acabamos a conversa aqui.

 É preciso lembrar a senhora todos os dias que ou vou para longe de casa, ou vou para longe de casa.

Meter o nariz onde não se é chamado

No Pingo Doce cá da terra, os empregados sou um pouco narigudos...

Empregada: A menina está de dieta?
Senhora atrás de mim: Oh, estás raparigas hoje em dia com as manias das dietas! *olha de forma reprovadora para os artigos que estou a colocar no saco*
Empregada: Depois ficam doentes...
Eu: As senhoras vão-me desculpar mas vocês não têm nada que ver com o que eu compro ou deixo de comprar, ok? Uma pessoa já não pode ter problemas de saúde? Eu por acaso tenho que dar satisfações sobre a minha saúde?
Senhora atrás de mim: Ah, esse chá é para retenção de líquidos, não é? Muito bom!  Olhe e essas bolachas não têm mesmo açúcar? É diabética a menina?

Atena, inspiraaaaaaaaaa! Atena, expiraaaaaaaaaa! MAS EU NÃO TINHA ACABADO DE DIZER QUE NÃO TINHA QUE DAR SATISFAÇÕES? Vou começar a ir a outro lado...

Realizei um sonho, pá!

Sim, meus queridos! Vou tocar isto na minha audição de piano! Sou uma mulher realizada, pronto.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Resumo da semana ou eu tenho uma sorte do caraças


  • Ao abrir o estore a fita rasgou-se e fiquei uma semana sem ver a luz do dia no meu quarto e a dormir que nem um anjinho 
  • Parti ao meio o vidro do móvel da cozinha graças às minhas habilidades de karaté/pôr a mesa
  • Fiquei com os livros encharcados graças à chuva, agora estão às ondinhas, portanto são originais
  • Diminui a quantidade de copos na cozinha, menos copos para lavar. 
  • Queimei a minha mochila, assim posso comprar uma mais bonita
  • Queimei umas calças (sim, ambas com fogo), mais um par de calças novo
  • Fiz com que o relógio de uma amiga se partisse por estar dentro da mala enquanto esta quase fazia com  que a casa fosse pelos ares, ela vai ter um relógio à pala
  • Ah, esqueci-me da parte em que criei um mini-incêndio na lareira da cozinha? Puf! Purificação da casa! Afastei os demónios todos. 

Eu só peço que até amanhã não me aconteça mais nada de mal, por favor! Por favor! Por favor! É que já chega, não? É que se acontecer volto a fazer uma piada e espeto o dedo do meio no ar, a má sorte vai passar! 

É preciso acreditar em magia

 Gosto do sorriso dela, da maneira alegre como fala e a forma como atropela os outros, da forma como esmaga todos entre os seus braços, da espontaneidade, no facto dela acreditar que amanhã irá ser sempre melhor e acreditar em contos de fada, do seu espírito selvagem, da sua forma de ver o mundo, da forma como fala das coisas e como se apaixona pelo que faz todos os dias. Oh, como eu gostava de ser ela... 

Nem amigas, nem inimigas

 Perguntaram-me se havia a possibilidade de voltarmos a ser amigas como antes, respondi que não. Perguntaram-me porque não, não me apeteceu justificar e voltar a repetir os argumentos já gastos. Tal como um casal desgastado pelo tempo e pelos problemas, nem o que antes nos unia valeu. Há coisas que nunca voltam a ser como antes. Estava já determinado que seguíssemos caminhos diferentes, é algo maior do que eu ou ela. Não guardo rancor ou ressentimentos, guardo comigo todas as coisas boas que passamos, mas agora preciso de seguir em frente e dar lugar a novas memórias. Não fazia sentido ter-te na minha vida quando não acrescentavas nada. Assim sem querer e saber aperceber-me deixei de dar pela tua falta, deixei de sorrir-te e fazer-te uma festa sempre que te via, deixei de enviar-te imediatamente uma sms quando algo de bom ou mau acontecia, deixei de gostar de ter a tua companhia quando ia tomar café, deixei de sentir que a tua presença era essencial... Deixei de pensar em ti. Sem lágrimas, sem saudades, assim do nada. O nada é na verdade tudo, atritos que eram o pão nosso de cada dia entre nós. Cansei-me de lutar por uma amizade que não estava destinada a resultar. Assim, segui o meu caminho. Não voltei a falar em ti, não porque não quero que transformem as minhas palavras. Nem amigas, nem inimigas. 

domingo, 3 de março de 2013

500 anos depois...

 Diálogo entre mim e a minha mãe enquanto fazíamos um bolo...

Mãe: Atena, liga a televisão e põe naquele cana de música que eu gosto.
Eu: VH1 Classic?
Mãe: O que dá música dos anos 80...

Passado uns minutos ouve-se o início da Take my breath way dos Berlin, esse clássico tão famoso quanto a Coca-Cola...

Mãe: Atena, o que diz a letra da música?
*Pausa para pensar como raio vou explicar à minha mãe*
Eu: É sobre um casal... Ergh, olha eu mostro-te ali no pc.
Mãe: Boa! Sempre quis saber o que diz a letra, gosto tanto da música.

E pronto, lá mostrei a tradução da letra à minha mãe que ficou toda feliz da vida. 500 anos depois, finalmente sabe o que raio a moça está a cantar.