segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Não, não vou cair na tentação

 Durante o ano não toquei em cafeína. Ou melhor, desde que tive o início de depressão fiquei expressamente proibida de tocar em cafeína e cumpri. Só no Verão, bebia uma Coca-Cola de vez em quando. A partir daí, era raro beber. O médico de família diz que eu já sou demasiado eléctrica e que a cafeína iria arruinar a festa. Acelera-me demasiado o sistema. Eu andava a portar-me bem até que a minha mãe ofereceu uma máquina de café ao meu padrasto! Começou a desgraça! Era café de todos os sabores e e todas as maneiras! Grande asneira! Um dia, sem contar, sem esperar, senti aquela sensação estranha no coração e a respiração a descontrolar-se. Comecei a assustar-me, pensei que iria ter um ataque de pânico de novo. Horas no psicólogo, comprimidos, muitos lenços de papel, muitos sermões, muitos abraços, etc., tudo iria pelo cano abaixo, pensei eu. Mas graças a deus ou ao meu anjinho da guarda, o que seja, que não aconteceu nada. Um susto apenas! Desde aí que portei-me bem e não toquei em mais café nenhum, nem Coca-Cola! E a modos que a máquina agora anda a fazer-me olhinhos, a tentar seduzir-me, mas eu não lhe ligo nenhuma! Estou seriamente a pensar em pedir a minha mãe para esconde-la, espero não cair na tentação. 

1 comentário:

Sardine disse...

B., tens de ter calma...