Hoje estava a olhar para o monte de revistas Bravo colecionadas
ao longo dos anos, tão direitinhas e organizadas cronologicamente. Deu-me para
folhear aquilo, pensei para comigo "Já tem sentido ter isto aqui". E
toca a ir buscar meia dúzia de sacos e tufas, tudo direitinho ao contentor de
lixo mais próximo. A minha mãe ficou surpreendida com a minha atitude porque
costumo ser muito apegada às memórias do passado, guardo tudo o que posso
religiosamente e não se deita nada fora porque nunca se sabe quando vai ser
necessário. Mas nos últimos tempos dei por mim, aos poucos, a deitar muita
tralha fora que já não tinha sentido guardar. Fiquei com uma sensação de confusão
e desorientação a princípio, mas depois percebi que não tinha sentido nenhum o
que fazia. Foi como deitar parte da minha adolescência ao lixo, mas trouxe-me
uma sensação de paz no fim, de maturidade. Ao folhear aquilo fiquei incrédula
com a quantidade de lixo ali escrito, eu costumava adorar e devorar aquilo
tudo. Acho que a isto chama-se crescer, trocar as Bravos pelos jornais, a
Sábado, a Vogue, a Marie Clarie, etc.
7 comentários:
Estão como tu, guardo tudo quanto possível, mas ultimamente tenho deitado imensas coisas foras... As Bravo continuam guardadas lá em casa...
E reciclagem, não? :P
Também sou assim, guardo tudo e as minhas bravos ainda estam aqui. Também já pensei em deita-las fora mas nem sei :p
É um sinal de que cresceste.
Eu também fiz isso...
"costumo ser muito apegada às memórias do passado, guardo tudo o que posso (...) nunca se sabe quando vai ser necessário" - sou tal e qual como tu. E ainda tenho as Bravo guardadas.
hahaha, eu tbm tinha essa mania xd Acho qe a maior parte das meninas tem. Adorei o teu blog, já o sigo. passa pelo meu e segue o tbm, se gostares claro, bj. :3
Eheh, também fazia colecção de Bravo's, mas acabava por deitá-las fora quando já tinha um montão delas no meu quarto :P Adorava aquilo, mas, quando olho para alguma agora, até fico parva com aquelas coisas tão "de pita" xD
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