Este ano tem sido um ano de imensas mudanças na minha vida e por isso decidi acabar com este blog e recomeçar noutro lado. Caso alguém esteja interessado em saber qual é o novo endereço, visto que que algumas pessoas conhecem-me para além do blog, avisem-me através da caixa de comentários. Foi um prazer escrever aqui mas agora não faz mais sentido. Adeus!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Nota mental:
Não vás estudar para o café com os teus melhores amigos, vais acabar por fazer piadas parvas e sem nexo nenhum sobre a matéria. Além disso as outras pessoas não vão perceber o vosso sentido de humor e irão olhar para o teu grupo como se fossem aliens.
Adoro as minhas aulas de piano extra...
...passadas no café com a minha professora a falar sobre tudo e mais alguma coisa. Para mim nunca vai ser a minha professora de piano, vai ser sempre uma grande amiga. É a desvantagem de termos idades próximas, mandamos as pautas para as urtigas e vamos dar dois dedos de conversa para o nosso café favorito.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Os novos 13...
Miúdas com não mais de 13 anos encostadas ao portão, na mão têm um cigarro aceso fazendo lembrar uma actriz francesa mas sem a classe, usam saltos altos (qualquer coisa abaixo de 10 cm é expressamente proibido!) mais caros que os meus sapatos todos juntos, usam camisolas idênticas e de preferência a mostrar o soutien, calções que mais parecem boxers de ganga (mesmo que estejam alguns graus abaixo de zero), usam mais adornos que uma árvore de Natal e mais maquilhagem que um travesti (E acreditem, há travestis mais bonitos que elas...). Ah! O uso de mochila é expressamente proibido porque isso é uma coisa de "pitalhada", uma mala onde só cabe o telemóvel e maço de tabaco serve perfeitamente. O tema de conversa é sempre o mesmo, desamores! Tão novas e tão fartas dos homens, são mulheres vividas depreendo eu...
Que é feito da malta que queria brincar no recreio e achava que beijar alguém era nojento? "Um línguado? Que nojo! Nunca!"?
Que é feito da malta que aparecia com a roupa toda suja e rota em casa de ter passado os intervalos a rebolar na relva, subir às árvores e jogar à bola?
Que é feito da malta que brincava na rua e achava que ter um Windows 98 era muito à frente?
Que é feito da malta que passava um Verão a pedir aos pais uma mochila da Eastpack porque eram as "mais fixes"?
Que é feito da malta achava que maquilhagem é coisa de gente grande e as coisas são bonitas é ao natural?
Que é feito da malta que acha que um bar ou uma discoteca é uma coisa para malta com mais de 18? "Para os cotas!"
Que é feito da malta que não perdia um DisneyKids e perdia a cabeça com séries como o Doremon?
Que é feita da malta que fazia festas de anos à tarde "porque assim dá mais tempo para brincar"?
Digam-me por favor, que ainda existe malta assim por aí! Estou a sentir-me velha...
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Quão idiota consegues ser?
Cancro é um assunto sobre o qual não gosto de falar. Isto porque tive uma pessoa bem perto de mim que sofreu com essa doença há relativamente pouco tempo, não mais de que um ano ou dois. Tive medo de perder essa pessoa, muito medo. É assustador como o raio que o parta! Um grande, grande pesadelo. Entrei em transe na altura, andava completamente apática e parecia estar desprovida de qualquer vida ou energia. Um zombie autêntico, digamos. Por dentro? Um turbilhão de sentimentos que não conseguiam escapar para o exterior porque existia uma voz dentro do meu crânio que dizia "Está tudo bem. Shiiiu, está tudo bem.", convencia-me que estava tudo bem, quando na realidade não. Portanto, quando alguém sofre por causa do cabrão do cancro, eu entendo a pessoa. Não entendo os que sofrem da doença, mas percebo os que sofrem do coração por causa daqueles que sofrem da doença. Isto tudo para dizer que hoje, assisti a uma das cenas mais lamentáveis de sempre. Uma das minhas professoras de português do secundário teve cancro e teve que deixar-nos a meio do ano. Este ano ela veio fazer-nos uma visita, fiquei radiante por a ver porque eu adorava (e adoro!) aquela mulher! Entre beijinhos, abraços e "Então como está? Sentimos tanto a sua falta!!", estavam duas caramelas sentadas perto de mim a comentar o quão "acabada" a professora estava, "Já viste-me aquela roupa! Que horror!"... Basicamente a tecer comentários negativos sobre o aspecto da senhora. Mas... mas... mas, esperem? Ela não esteve doente? Estão à espera de quê?! Look top model? Eu achei que ela estava bem jeitosa para quem venceu um cancro! Há pessoas que não tem ponta de sensibilidade, e isso é uma pena. Devíamos parar para pensar por vezes. Ser mais humanos, digo eu...
Como fazer alguém ter um ataque cardíaco?
Vai à Stradivarius mais perto de ti
Entra e experimenta vários vestidos, um dos quais branco.
Certifica-te que no provador há uma funcionária.
Sai do provador e diz alto e em bom som "Mãe, encontrei o meu vestido de noiva!"
A tua mãe alinha na brincadeira e diz "Por 30€, és uma noiva poupadinha filha!"
Acrescenta ainda "E depois? Não me fica bem? É mesmo este! Caso-me já nisto!"
Entretanto, observa a funcionária a ficar cada mais pálida e a abrir cada vez mais a boca, olhos esbugalhados... Deixa-a realizar um interrogatório, deixa-a questionar sobre a tua sanidade mental e sobre o quão péssima noiva tu vais ser. No fim, sai a rir de toda a situação que não passou de uma mera brincadeira. Não estava era à espera de público...
domingo, 2 de junho de 2013
Terceira idade e os mpcoisos
A minha pessoa estava a ouvir música quando a minha avó pergunta-me o que tenho na mão:
Eu: É um mp4 vô.
Avó: Para que serve?
Eu: Ponha isto nos ouvidos, eu vou mudar de música.
Avó: Oh! Isto é José Cid! Como é metes aqui as músicas? É rádio?
Eu: Também dá. É por um cabo que ligo ao computador.
Avó: Olha, dá para meter Amália? E aqueles ranchos bonitos que dá na rádio?
Eu: Dá avó.
Avó: Então mete e no próximo sábado traz. Isso dá para levar para a terra? Não tem que se ligar à ficha?
Eu: Sim, dá. Não, isto tem uma bateria.
Avó: Tenho que arranjar uma coisa dessas para levar para a terra. Faz é comichão nos ouvidos.
Eu: É um mp4 vô.
Avó: Para que serve?
Eu: Ponha isto nos ouvidos, eu vou mudar de música.
Avó: Oh! Isto é José Cid! Como é metes aqui as músicas? É rádio?
Eu: Também dá. É por um cabo que ligo ao computador.
Avó: Olha, dá para meter Amália? E aqueles ranchos bonitos que dá na rádio?
Eu: Dá avó.
Avó: Então mete e no próximo sábado traz. Isso dá para levar para a terra? Não tem que se ligar à ficha?
Eu: Sim, dá. Não, isto tem uma bateria.
Avó: Tenho que arranjar uma coisa dessas para levar para a terra. Faz é comichão nos ouvidos.
My eyes ! My eyes!
Os meus óculos fizeram puff! As minhas lentes estão fora do prazo. Não vejo um palmo à frente estou cheia de nódoas nos braços, passo a vida a ir contra as coisas. Que não perca o bom humor, pelo menos! Isso e a capacidade de me rir na cara da desgraça!
sábado, 1 de junho de 2013
Os "Lézeppeliiin", a razão de eu ser uma irmã orgulhosa
A partir do momento em que ponho as patas em casa oiço música de manhã à noite, é inevitável! Um destes dias estava a fazer um trabalho sobre a história e evolução da música rock, por isso passei a tarde a ouvir música relacionada com o trabalho. Entretanto dá-me na telha e decido ouvir vezes sem conta a música Rock and Roll dos Led Zeppelin, entretanto, como estava no quarto do meu irmão mais novo, a criatura começa a pedir-me "Mana, põe a música outra veeez! Outra vez!". Olho para o lado e vejo-o aos pulos em cima de cama, parecia possuído pelo demónio! Então pergunta-me o nome da banda, que para ele são os "Lézeppelin". Já o tentei corrigir, mas ele insiste "Mana, põe os Lézeppeliiin! Os Lézeppeliiin!". O puto não atina com o nome, mas ao menos está mais que visto que herdou o meu bom gosto musical. Acho que estou a leva-lo para um bom caminho.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Então e o Baile de Finalistas?
Uma noite memorável com aqueles de quem mais gosto! Fiz algumas das figuras mais tristes da minha vida na pista de dança, a parte boa é que grande parte do pessoal não se lembra.
Nunca comi tantas gomas na minha vida!
Convenci quase todas as raparigas a dançar descalça. E rapazes também! (Aqueles sapatinhos de verniz parecem pedra!!)
Nunca andei tão bem com uns saltos altos. Mesmo assim ainda varria o chão com o meu vestido.
Não me apanham a fazer o comboio e a dançar pimba tão cedo, podem ter a certeza!
O meu par era o melhor de todos!
Queria agradecer ao meu quisto por me ter feito andar grande parte da noite de pé com as dores.
Nunca comi tantas gomas na minha vida!
Convenci quase todas as raparigas a dançar descalça. E rapazes também! (Aqueles sapatinhos de verniz parecem pedra!!)
Nunca andei tão bem com uns saltos altos. Mesmo assim ainda varria o chão com o meu vestido.
Não me apanham a fazer o comboio e a dançar pimba tão cedo, podem ter a certeza!
O meu par era o melhor de todos!
Queria agradecer ao meu quisto por me ter feito andar grande parte da noite de pé com as dores.
Sinais que já não vais para nova...
Situação 1:
- Aqueles senhores que costumam estar nas superfícies comerciais a tentar convencer a malta a aderir a cartões de multibanco, crédito e afins, começam a abordar-te. A parte positiva é que ainda safas-te com a desculpa "Eu só tenho 18 anos". Afinal, ninguém precisa de saber que eu já tenho um cartão de multibanco e já me safo bem sozinha no banco.
Situação 2:
- Por aqui anda uma praga de testemunhas de Jeovás (e atenção que eu não quero ofender ninguém, pá!) e cada vez que me apanham na rua fazem uma série de perguntas que só os faz perder tempo. Levam sempre com um "Mas eu sou agnóstica, senhoras!". Isto acaba sempre com "Mas porquê senhora? Aconteceu-lhe algo que a fez duvidar?". SE-NHO-RA???!!
Situação 3:
- As crianças de um projecto novo que comecei a participar tratam-me por "Você". É deprimente...
Situação 4:
- Devido aos horários tenho formação musical com a classe dos pequeninos. Conclusão? Sou a professora Atena.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Only the good dye young...
Tempos idos em que eu entrava em pânico ao andar de comboio, tinha medo daquela porra! Os tempos passaram e achei que estava na hora de enfrentar o medo, até que, descobri que afinal a sensação de andar de comboio era espectacular! Em dias de chuva oiço o comboio a passar de minha casa, hoje senti um aperto no peito e na garganta. Tu querias festejar a vitória do FCP e resolveste apanhar um comboio e ir para os Aliados. Mas não chegaste lá, ceifaram-te a vida. O caralho do comboio ceifou-te a vida, porra! Lembrei-me de ti no Carnaval, eu estava atrás do balcão a atender os clientes e chegas-te tu, pedias-me sempre a maior caneca que tivesse cheia de cerveja. Tinhas sempre boa disposição para dar e vender, fazias parte da casa. Tinhas uma família apaixonada por ti incondicionalmente, grandes e fortes amizades, estavas a seguir o teu sonho e lutavas com garra por uma vida melhor. Mas ao passar para o outro lado, o caralho do comboio ceifou-te a vida. Não foi justo, não é justo! Ainda ninguém acredita que foste tu, deixas-te uma cidade de luto. Pior de tudo, deixas-te o teu melhor amigo a chorar por ti depois de tudo acontecer, infelizmente ele viu tudo. Próximo Carnaval, eu lá te espero, mesmo que não de corpo presente... Eu juro aqui que, no próximo Carnaval vamos homenagear-te da melhor forma possível e ao teu estilo: bebendo uma caneca de cerveja. Já sabes, próximo Carnaval eu espero por ti.
domingo, 19 de maio de 2013
Como ter uma noite do caraças
- Vai a um jantar de aniversário de uma amiga que seja dada ao social
- Junta toda a malta que conseguires que seja avariada da cabeça
- O restaurante escolhido seja o dos teus pais e portanto parte do álcool consegues à pala
- Mete os teus amigos a malhar penaltis de receita ainda quando só estão as entradas na mesa
- Reguem o jantar com bastante álcool até ao fim
- Trazes os teus amigos à rua sob pretexto de ir dar uma volta e verem os bares com ambiente mais porreiro
- Deixa alguém perdido de bêbado guiar o grupo e acabar no jardim mais próximo com jardim infantil
- Digam que têm imensas saudades de brincar num parque infantil
- Acabem a noite com um bando de bêbados a divertirem-se a andar de baloiço e escorrega
- Sintam-se crianças de novo!
- Quando chegarem a casa, já na cama tentem apagar as imagens das vergonhas dessa noite e convençam-se que é melhor começarem a andar com um grupo mais "atinado"
E eis como ter uma noite do caraças.
Gostar
Por vezes gostava de ser menos confusa e não parecer bipolar. De ser menos teimosa e achar-me dona da razão. Gostava de ter o dom de ouvir os outros e não achar que só eu é que sei o melhor para mim e ter a mania de seguir sempre o caminho que quero (mesmo que não seja o mais certo, até bater com a cabeça na parede vou continuar a caminhar). Por vezes gostava de não falar tanto quando estou bem e não parecer que fiz um voto de silêncio quando estou mal. Gostava de levar certas coisas menos a sério e outras mais a sério. Gostava de ser menos desastrada com os sentimentos das pessoas e pensar no que digo. Gostava de não gostar de provocar com as palavras, não ter a mania que sou revolucionária. Gostava de não achar que tenho o mundo. Gostava de ser menos 8/80, de não amar de forma tão exagerada. Gostava de não gostar de uma boa discussão. Gostava de passar menos tempo a sonhar acorda e a encher todos os sítios possíveis e imaginários com desenhos, palavras e coisas do género. Gostava de não ter o meu canto sempre desorganizado e não deixar os meus livros e discos de vinil todos espalhados pela casa. Gostava de não ser um rapariga de paixões e dramática em muitas coisas. Gostava de conseguir manter-me calada e reclamar menos, muito menos. Gostava de não aborrecer as pessoas com as minhas teorias ou com as críticas dos livros que li. Gostava de me aborrecer menos com a mudança. Gostava de ser menos irrequieta e conseguir estar cinco minutos parada sem pensar. Gostava de não ser tão dependente de certas pessoas e objectos.
Gostava de mudar muita coisa em mim, mas se o fizesse deixaria de ser eu. Prefiro que a vida se encarregue de mudar-me com o passar do tempo. Aprendi que não se pode agradar a gregos e a troianos e a não mudar por alguém. Aprendi com o tempo que há pessoas que amam-me pelo que sou, mesmo que pareça um "furacão". Ontem aprendi descobri que tenho ao meu lado uma pessoa espectacular com uma paciência de santo para mim. Os amigos são o melhor do mundo. Obrigada por me ensinares a gostar de mim.
Começo a achar que sou sonâmbula ou então estou a ficar doida
Sábados à noite são em casa da minha avó, gosto de lhe fazer companhia aos fim-de-semanas para ela não sentir-se tão sozinha. Conta-me a senhora que "acordei" a meio da noite e comecei a gritar com ela a dizer-lhe que queria luz, para abrir as persianas e coloquei-me de pé ao lado da cama e comecei a balançar com a cabeça como se fosse "tolinha". Depois disse-lhe que ia arrumar os sapatos e que não me apetecia ir ao WC, fiquei mais uns minutos de pé enquanto girava sobre mim mesma tipo planeta Terra e a seguir deite-me na cama. Isto consegue bater aquela vez que acordei, em casa dela também, a meio da noite e fui em direcção à janela e comecei a ficar irritada porque não conseguia abrir a "porta" do meu quarto para ir ao WC, depois a minha avó começou a abanar-me e acordei e percebi que não estava em casa e que eu estava a tentar abrir a janela em vez da porta. Eu não sei como ainda não dei um trambolhão, o quarto é super pequeno e há sítios que tenho que passar de lado. Começo a achar que sou sonâmbula ou algo do género. É que passo a vida a sair da cama e a vaguear pela casa a achar que estou a fazer uma coisa e estou a fazer outra. Outras vezes nem me lembro do que faço e oiço os relatos da minha mãe ou da minha avó sobre o que faço enquanto durmo. Estou seriamente a ficar com medo... É que se me dá para abrir portas e janelas como é costume, acho que algum dia acordo na rua! A minha mãe brinca comigo e diz que é uma pena que não me apeteça arrumar a casa quando estou assim... Grande amiga que me saíste!
O bolo de chocolate
Quem me conhece sabe que sou uma apreciadora exímia de bolo de chocolate, não vivo sem ele! Tanto que tornei-me numa expert da coisa e acho que já experimentei todos os bolos de chocolate possíveis e imaginários! Ultimamente andava a apetecer-me um, a minha mãe também queria e lá meti as mãos na massa. Quer dizer, não meti porque esqueci-me que não havia açúcar refinado, nem chocolate em pó! Isto é capaz de colocar qualquer um em pânico! Sozinha em casa e com uma sopa a fazer, não podia sair. Mobilizo as tropas para conseguirem açúcar e chocolate em pó: os meus pais estavam no restaurante até mais tarde, os meus irmãos andavam desaparecidos, todos fora de casa! Como eu sou uma pessoa extremamente paciente (para o que quero), fui buscar a caixa com pacotinhos de açúcar para o café do meu padrasto (é nestes momentos que agradeço o facto de os pais terem um restaurante!) e abro-os um a um, até conseguir encher duas chávenas. E o chocolate? Nesquick, meus amigos! E sou uma pessoa dada ao desenrasque, arranjo solução para tudo! À sobremesa deliciou-se tudo com o bolo e recebi elogios, que o bolo estava muito bom, melhor que o usual até! O problema foi o pequeno-almoço no dia a seguir, quase morria às mãos dos malvados dos meus irmãos! A tragédia! Meus queridos, vocês precisam de um workshop de "como te desenrascar em situações complicadas"! Eu sou uma mestre nessa arte!
Algum dia crio um blog de culinária, não era má ideia...
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Nunca digas a uma mulher...
"Podias deitar estes sapatos todos no lixo, afinal não usas metade!". Não digam que eu não avisei...
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Rir é o melhor remédio...
Há dias como os de hoje que são capazes de fazer qualquer um enlouquecer. Combinei ir almoçar a casa de uma amiga, mas se há ocasiões que não descanso enquanto não souber os detalhes todos até ao mais ínfimo pormenor, há outras em que parto em direcção ao desconhecido. Hoje fui um desses dias, esqueci-me de perguntar onde a criatura morava para começar. Conhecemos-nos há largos anos mas nunca fui a casa dela, hoje descobrir que demora uma hora e o caminho é medonho. Mas nada de mal! Cheguei estafada depois de percorrer vários atalhos devido a estradas em obras e ter almoçado pó, uma rampa enorme para subir: sim, uma rampa com uma inclinação super acentuada! Escadas? Não! Ali ou és bom de pernas ou ficas cá em baixo, subir aquilo numa cadeira de rodas deve ser altamente... Subi a rampa estafa e deparo-me com um umas escadas, "Ah, moro no último andar e isto não tem elevador!". No problem! Atena segue em frente e não perde a esperança. Chegada finalmente ao apartamento verifico que ela está em mudança e a casa está um caos, isto significa pois claro que tive que sacar das minhas capacidades de desenrasque e inventar algo para almoçar. Saio uma mistela comestível até, inclusive inventamos uma nova receita para uma sobremesa! Entretanto recebo uma chamada da minha mãe, tinha alguém à minha espera. Pequeno pormenor, não podia sair dali e para além de não ter o número da pessoa e ser doutra rede, não tinha saldo! A minha mãe querida faz estourar o fim do mundo com os nervos em franja. Eu respiro fundo e ligo para o meu padrasto, o senhor está no caraças mais velho sem nenhum sítio onde me possa carregar o telemóvel. A minha amiga tem o telefone cortado e não tem saldo. Respiro fundo umas quantas vezes e peço ao meu irmão mais velho que se dirija ao sítio mais próximo que fica a 3 m de minha casa para carregar o maldito telemóvel! Estou durante meia hora a ameaça-lo até que por fim recebo o aviso de carregamento. Nisto já estava a caminho do centro da cidade, finalmente tenho dinheiro e consegui o número de telemóvel! E o que acontece quando finalmente temos o que queremos? Sim, a pu** da bateria pediu carga! Ligo para a pessoa e falo à velocidade da luz e quando ia a desligar a chamada o telemóvel desligou-se, puf! A minha amiga assustada a pensar que ia dar-me o fanico ali e eu a tentar acalmar-me, finalmente conseguirá fazer a chamada! Era um caso de vida ou morte para mim... Ela olha para mim e pede-me para acalmar, eu encosto-me a um muro e começo a rir-me às gargalhadas da minha desgraça. Sim, porque rir é melhor remédio!
domingo, 5 de maio de 2013
A minha avó é mais moderna que a tua!
Aos sábados tenho por hábito ir dormir a casa da minha avó, é quase um retiro espiritual, umas férias da casa de loucos onde moro (uma família de seis pessoas é um verdadeiro caos) e temos por hábito jantar com a tv ligada. Estava a dar o Feitos ao Bife na RTP1 e dá-se o seguinte diálogo:
Avó: Atena, que programa é este?
Eu: É aquele que vimos no sábado passado, lembra-se daquela loira que fez de Beatriz Costa? É esse.
Avó: Já sei! Também tem aquele moço que faz rir? Ele anda sempre mais outro colega.
Eu: O Pedro Alves, sim é esse.
Avó: Eu gosto muito deste programa! É muito fixe!
Pausa para olhar para a minha avó para ter a certeza do que ela disse com um ar incrédulo...
Eu: Fixe?
Avó: Sim, não é o que dizes?
Eu: É, é.
A minha avó anda num processo de modernização, está visto.
sábado, 4 de maio de 2013
Movie 43
É dos filmes mais repugnantes e insanos que já vi em toda a minha vida e acreditem, eu já vi coisas bastante obscenas! Mas nada, eu repito: NADA! Consegue bater este filme... Não acrescenta nada de útil à minha vida e está longe de ser um filme genial, mas consegui arrancar-me umas valentes gargalhadas! E só por isso, valeu a pena. Se tiverem estômago, arrisquem!
Maninho
Caso houvessem dúvidas se temos o mesmo sangue, basta observarem-nos na rua ou ouvirem as nossas conversas. Temos o mesmo grau de estupidez e parvoíce. Não há melhor companheiro para avacalhar a coisa do que ele...
Distância
Odeio o facto de não puder falar contigo quando me apetece e existirem semanas em que mal dás notícias. Odeio o facto de estares longe e só te puder ver daqui a uns meses, caso tudo corra bem. Odeio o facto de ser imenso a tua falta. Odeio o facto de não te poder tocar ou beijar quando quero. Odeio o facto de não estares presente para abraçar-me nos dias mãos. Odeio o facto de não puder ver-te sorrir. Odeio o facto uma simples mensagem não ser suficiente para dizer-te tudo o que quero. Mas acima de tudo, odeio o facto de teres entrando assim na minha vida e teres virado tudo de pernas para o ar (só precisaste de um dia) e fazeres-me acreditar em coisas impossíveis. Fizeste-me ver tudo de uma nova perspectiva. Apesar da situação, eu não volto atrás e prefiro arriscar tudo.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Hoje senti a tua falta
E chorei duas horas seguidas por tua causa... Que grande merda pá! A distância é uma caca e eu sou uma despistada do pior. Dói muito sentir a tua falta.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Nico volta a atacar
Se há coisa que faz-me comichão é o escritor Nicholas Sparks, desculpem-me lá mas aquilo parece-me que independentemente de qual seja o livro parece tudo o mesmo. Primeiro foi a minha mãe a ser atacada pela febre, depois as minhas amigas, depois ofereceram-me um livro dele no meu aniversário e agora isto:
C.: Atena, a tua vida se fosse um filme seria o Dear John! É tããão romântico!
Eu: Ó mulher, tu pensa-me em algo melhor! Não há coisa mais triste e deprimente.
C.: Mas é verdade, olha para a vossa história!
Agora até comparam a minha vida aos livros do senhor! Poupem-me, está bem? Não gosto do senhor, não vale a pena insistir.
domingo, 28 de abril de 2013
Sim, é verdade...
... eu tenho uma horta! Aborreci de tal forma a minha mãe que ela comprou-me várias sementes para eu plantar. Daqui a uns tempos vou ter ervas aromáticas para dar e vender! É que dá ter uma pancada por culinária... Não gosto muito da parte de ter que mexer em estrume e em terra com minhocas mas tem mesmo que ser.
Começo a sentir-me velha com esta história toda....
Eu sempre disse que não queria casar e ouvia as minhas amigas a dizerem que casar "Opá, a partir dos 25 para cima ainda vou a tempo!", mas isto somos nós a falar no alto dos nossos 18 anos que não sabemos o que virá por aí. Eu sempre pensei que iria ver as minhas amigas casar daqui a uns bons e largos anos, mas não. Não sei o que se passa muito honestamente, tem lá calma Santo António pá porque ainda vou ter um ataque cardíaco com esta moda que se pegou! Já é a TERCEIRA amiga este ano que me diz que está NOIVA! Eu não sei se dê os parabéns ou os pêsames... Duas delas têm vinte anos feitos há poucos meses e uma fez 18 a semana passada. Eu fico feliz por elas é óbvio, mas pergunto-me sempre se terão coragem para caminhar pela nave da igreja e dizer que sim, que até a morte os separe. Casar cedo está em desuso hoje em dia é verdade, mas há malucos para tudo. Eu acho que não tinha coragem para casar já. Nem nos próximos 10 anos acho que tinha...Tento disfarçar o meu ar de incrédula ao máximo e acho que me tenho safado. A penúltima vez a coisa foi um bocado estúpida porque eu pensei que o namorado da minha amiga a tinha pedido em casamento em tom de brincadeira como era costume, mas não! A coitada esteve 10 minutos a convencer-me que o anel que tinha não era falso, isto dito por a dona de uma joalharia. Acho que vou ter três casamentos este ano... Aí.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Desporto
Diz que tenho que encontrar um desporto, que tenho que canalizar a minha raiva para algum lado. Não faço a mínima ideia de quê, visto que as pessoas aqui na zona são um bocado limitadas ou custam os olhos da cara. Ideias ?
sábado, 20 de abril de 2013
Grow up!
Um dia decides rever a tua lista de favoritos de há 1000 anos atrás e ficas parva com a quantidade de música de caca que ouvias e a quantidade de coisas desinteressantes que fazias...
terça-feira, 16 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
O meu novo sítio favorito...
O Museu do Oriente! Sai de lá a pensar que fui uma grande burra por não ter lá ido quando passei uma semana de férias em Lisboa. O museu é completamente fascinante, aguçou-me ainda mais a vontade de conhecer a Ásia e investigar mais sobre a cultura oriental. Portanto, os meus queridos pais já sabem que os vou arrastar até lá no Verão...
Avô
Perdi a conta às vezes em que vi-te a entrar numa ambulância e às vezes que fui visitar-te ao hospital. Perdi a conta às vezes em que disseram que estavas mal e eu acreditei sempre com todas as minhas forças que voltavas a casa. Voltaste sempre, sempre. Cada vez pior, foste perdendo a noção do mundo e das coisas mas pelo menos voltaste. Já não jogas comigo à bola nem ensinas-me a multiplicar, apenas reconheces o meu rosto mas dás-me sempre um nome novo. A tua memória vai-se apagando a pouco e pouco. Quando recebi aquela chamada percebi que algo estava mal, cheguei a casa e disseram-me que tinhas sido internado de novo. Desde há uns tempos para cá os médicos dizem-nos para nos irmos preparando para a fatalidade inevitável. Eu finjo que não oiço e acredito que voltas sempre. Por mais que os médicos digam que está cada vez mais próximo, eu vou estar à espera de ti, que chegues a casa. Eu vou continuar a chegar a casa e gritar por ti, correndo desenfreadamente pelo corredor até chegar ao teu quarto, depois encho-te o rosto de beijos e dou-te um abraço, enquanto tento que acertes no meu nome se estiveres num dia bom ou aconchego-te e deixo-te em paz se estiveres num dia mau. Porque tu prometes-te que irias ver-me "tornar doutora" e eu espero que consigas cumprir a tua promessa. Por isso tudo, vou continuar a acreditar.
sábado, 13 de abril de 2013
Como traumatizar crianças
Ontem tive uma visita de estudo à Capital (Começo a achar que a professora de história tem algum fetiche com a Lisboa) e como éramos apenas meia dúzia de cachopas do meu ano decidimos ir para o último banco. Sim, aquele onde os meninos mal comportados vão... E o que acontece quando nos juntamos todas? A conversa, por mais que uma pessoa tente não o fazer, acaba sempre por ir para o tema sexo. Juntemos a isto a nossa veia teatral e musical e montamos logo ali um show capaz de fazer o pessoal todo rir. Às páginas tantas os miúdos que iam no nosso autocarro estavam todos virados para trás e a rirem-se das nossas parvoíces. Uma das minhas amigas ia sozinha e chamou um puto para junto de nós, penso que das duas uma: a) o puto vira tarado sexual graças a nós ou b) temos que pagar um psicólogo para o puto. Depois há sempre um amigo especial que nós adoramos: o Fernando! Quem é o Fernando? É o nosso amigo imaginário comum, mas ele não gosta que lhe chamemos isso. Arranjamos-lhe um um banco e tudo para ele sentar-me!
Conclusão: traumatizamos os putos, as professoras perderam a esperança de um dia sermos raparigas normais e deixamos umas quantas pessoas em Lisboa a pensar que éramos retardas mas cómicas. Somos felizes assim e isso é o que importa!
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Intermarché é amigo das mulheres
Corredor de produtos de higiene pessoal, mesmo no início e bem ao lado dos pensos (não são os das feridas, pá!) estão duas prateleiras: uma com barrinhas Kinder e outro com Kinder Délice. (Oh, é tão bom ser mulher!) Vi ainda algumas moçoilas a irem buscar uma embalagem de pensos e pelo caminho traziam uma embalagem de barritas Kinder. Será estratégia de marketing?
terça-feira, 9 de abril de 2013
Deus, se tu realmente existes, tem piedade de mim!
Chego à sala descansada da minha vida e uma amiga diz-me que tem algo para contar, "Já fui meter nojo!" e ri-se que nem uma perdida eu fico com cara de parva a olhar para ela mas como a professora já estava com aquele olhar ameaçador calei-me. No intervalo ela despejou tudo, para além de o assunto ser sobre a pessoa que eu pensava a minha teoria veio a confirmar-se! Dois anos depois, é certo. Mas confirmou-se, porra! Diz a minha amiga que viu a minha querida ex sogrinha (chamemos assim...) em direcção à paragem de autocarro onde estava com a mãe e como ambas se conheciam toca a dar um dedo de conversa. A senhora dizia muito aflita que o filho tinha mudado completamente desde que começara a namorar com uma certa moça (the bitch que andava a catrapiscar o olho ao meu ex quando estávamos juntos) e que não sabia o que fazer, o pobre coitado estava mais magro, mal educado, faltava à escola e imagine-se! Não quer ir mais para a faculdade e só pensa em casar com a dita the bitch moça! Isto para a senhora é o pior que ele podia fazer ou das coisas piores. Acrescenta ainda a frase mágica que esperava há anos ouvir, "Ah! Estou muito arrependida de ter feito de tudo para ele acabar com a Atena, foi o pior que fiz! Ele com ele andava atinado e sabia que ele estava bem, mas eu com medo que ele descesse as notas... Eu sei que ela o ajudava e tudo a português e ele subiu as notas, fui muito burra. Agora ele namora com aquela miúda e só faz asneiras!". Eu sabia! Eu sabia! Eu sabia! Que a senhora era a grande culpada de tudo ter acabado, mas eu perdoo-a, a sério que sim. E ando divertir-me à conta da desgraça dos outros porque para além de ela subir o meu ego com elogios, a senhora trabalhar na minha escola e agora anda muito minha amiga e uma simpatia de pessoa para mim. Isto cheira-me que não tarda muito ela está a empurrar o filho para mim. É pena, porque já vem tarde... Só a mim para acontecer-me coisas destas.
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Os 90
Volta e meia estás num café com uns amigos e eis que surge esse tema mítico que torna qualquer conversa animada e aparvalhada: a infância nos anos 90, essa década fantástica! Entre várias coisas que surgem à baila, há sempre aquelas coisas que nos fazem corar de vergonha ou pensar "Bolas, pá! Eu via/ouvia isto?" ou ainda, "Ah, doce infância... Fui tão feliz...". Se nasceste nos anos 90:
- Todas as tuas decisões importantes eram resolvidas com um "pim-pu-ne-ta"!
- Usavas as canetas Bic para mandar bolinhas de cuspo
- Adoravas fazer bolinhas de sabão
- Brincavas ao hula hoop
- Quando havia um casal de namorados gritavas "Olh´ós namorados, primos e casados! Foram à igreja e beberam uma cerveja! A cerveja estava choca e deram uma beijoca!".
- Trepavas às árvores e andavam cheios de arranhões
- Tinhas um tamagotchi e passavas a vida a dizer "Tenho que lhe dar de comer, professora!"
- Sabes jogar ao berlinde, peão, à macaca, ao "rei manda", ao macaquinho do chinês, ao estica, ao diablo, às caçadinhas e passavas os intervalos a saltar à corda ou a jogar futebol com uma bola toda velha mas que servia perfeitamente.
- Achavas piada ao "quarto-escuro" e ao verdade ou consequência, que imensas vezes acabavas por tramar os teus amigos e fazê-los dar um beijo à sua paixão secreta.
- O teu pior insulto era "Efeito de espelho" enquanto metias uma mão na testa e "Quem diz é quem é!"
- Brincavas com a Polly Pocket, Playmobil, Legos e aos Pinipon. E aposto que tiveste pelo menos um Nenuco!
- Já usaste pelo menos uma vez o famoso corte de cabelo "à tijela"
- Fazias birras para a tua mãe dar-te um Push-Pop
- Brincavas aos tazzos, matutolas e tinhas uma caderneta de cromos
- Davas cabo da paciência da tua mãe com o pega-monstros!
- Lembras-te de ver os Simpsons mas não entenderes patavina
- Sabes quem são a Heidi e o Marco e sabes a música do genérico do "Dartacão! Dartacão! Correeendo graaandes perigos!"
- Aprendeste letras e números na Rua de Sésamo
- Sabes o que é um Kamehame-ha (Dragooon Baaaall Zzzzzz!!!)
- Choraste quando o Mufasa morreu e sabes algumas das letras de cor de O Rei Leão, Hakuna Matata!
- Sabes várias músicas da Disney e já viste grande parte dos filmes
- Tens uma colecção de livros da Anita
- Sabes quem é o Inspector Gadget
- Não perdias um episódio dos Power Rangers
- Sabes quem é a Sailor Moon
- Esperavas pelo "Todos os patinhos..." ou o Vitinho para ir dormir
- Vias o Zig-Zag e o Buereré
- Sabes quem é o macaco Adriano
- Cantavas esta música sem fazer ideia do que estavas a dizer, sabes as coreografias de todas as boys band e girls band
- Sabes a coreografia da Macarena como ninguém!
- Não perdias o Top+ na RTP e sabes as músicas dos Onda Choc
- Sabes cantar a Barbie Girl
- Viste o Festival da Canção quando ele tinha qualidade...
- Sabes quem são os Excesso e cantas-te "Eeeeu sou aquele..."
- Sabes a coreografia de O Bicho do Iran Costa
- Lembras-te de ver a tua mãe ou avó a chorar com o Ponto de Encontro
- 500 escudos davam para muita coisa!
- Tinhas um Walkman ou um Discman e achavas aquilo um máximo!
- Não precisavas de um telemóvel ou telefone para nada
- Comunicavas através de papéizinhos durante as aulas e deixavas bilhetes de amor, "Queres namorar comigo?" com dois quadrados com sim e não escritos à frente.
- Tinhas um gameboy e os teus amigos faziam fila para jogar um bocadinho com ele...
- Usavas disquetes em vez de uma pen e o Messenger ainda na sua versão primitiva
- Criaste um e-mail todo piroso do qual te envergonhas imenso hoje
- Ias para salas de chat com os teus amigos para meterem conversa com outras pessoas só para se rirem um bocadinho...
- Sabias como era o interior de uma biblioteca e sobrevivias sem o Google, Youtube e Facebook
- Ainda lembras-te como se escreve uma carta
- Eras um craque no Super Mário
- Lembras-te do Windows 3.1
- Se tiveste um pc ele era pré-história e ocupava espaço com´ó coraças, cada vez que acedias à internet ela tinha a velocidade de uma lesma
- Ouvias música na rádio ou em cassetes
- Tinhas uma coisa chamada vídeo cassete que servia para ver filmes, quando querias ver de novo tinhas que clicar em retroceder para puxar a fica da cassete para o início e esperar uns minutos
- Comias Bolycaos, Cheetos, pastilhas Bubbaloo...
- As fotografias eram todas reveladas e não armazenadas numa pasta, usavas rolo e ficavas ansioso por ver como as fotos tinham ficado
- Donatello, Rafael, Miguel Àngelo e Leonardo vão ser sempre as Tartarugas Ninja para ti!
- Vias o Cartoon Network mesmo não sabendo inglês
- Viveste sem praticamente tecnologia nenhuma, brincavas na rua e não havia perigo nenhum. Foste feliz!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Ser
Para ti eu sou a rapariga estranha, aquela que faz-te sorrir e desenha no teu rosto a expressão de incredulidade. Contei-te os meus sonhos naquela noite e tu perguntas-te "Isso é mesmo verdade?", eu afirmei que sim várias vezes até começares a acreditar em mim, repetiste várias vezes que eu era diferente, que tinha gostos bizarros. Eu ri-me tanto por tua causa, disse-te que não eras o único a dizer-me tal coisa e que estava habituada a ouvir coisas semelhantes. Sou estranha? Para alguns sim, para outros não. Todos somos diferentes e consigo surpreender-me de vez em quando. Sim, eu adoro os dias cinzentos chuvosos, eu tenho um chapéu de chuva que parece um arco-íris e umas galochas a combinar. Sou conhecida por parecer um arco-íris ambulante no Inverno, que é a minha estação favorita. Eu passo o Verão a contar os dias para chegar o Inverno. Eu danço na rua e canto, acompanho os meus amigos nas suas figuras deprimentes. Eu sorrio a estranhos e gosto de ser simpática com todos, é comum perder-me nas horas porque estou a conversar com um estranho porque decidi perguntar algo e essa pergunta gerou uma conversa deveras interessante. Quando estou feliz caminho aos saltos na rua, estou sempre a organizar jantares para festejar os momentos importantes, os meus e dos meus amigos. Já chorei a ver anúncios publicitários na televisão, como os da Coca-cola, sou uma pessoa sensível e não tenho vergonha disso. Para mim o Romeu e a Julieta nunca morreram e tudo acabou bem. Os meus amigos dizem que devo ver cor-de-rosa com os meus óculos, é verdade. Sou realista mas sou sempre aquela que diz que amanhã vai ser melhor , se não existir um lado bom há que inventar um! Na biblioteca todos os funcionários sabem o meu nome completo e têm alcunhas para mim. Tenho uma pancada enorme por astrologia e quero lá saber em que não acredita, eu posso acreditar no que quiser! Acho que uma casa são apenas 4 paredes e um lar é onde nós queremos e não tem necessariamente que ter 4 paredes. Acho que o chocolate cura todos os problemas e as noites estreladas de Verão têm alguma magia que dá origem a óptimas conversas. Os diálogos com os amigos não têm que necessariamente ter um sentido assim como outras coisas. As montanhas vão ser sempre melhores que as praias, respirar o ar puro e sentir-me no topo do mundo vai ser sempre fantástico. Vou continuar a sonhar sempre alto e em grande, sonhar acordada é óptimo! A minha imaginação vai ser sempre fértil e vai sempre tornar-me um pouco dramática. Não existir qualquer tipo de chocolate em casa é o fim do mundo! A mesa foi feita para estar com os amigos, a comida para ser cozinhada com amor. Os anos 80 têm a melhor música para cozinhar, a música estilo Frank Sinatra para se estar à mesa, a clássica para trabalhar, a música de relax para quando estou a arrumar e a organizar. Vou sempre contestar quando compram batatas fritas de pacote e dizer que odeio, mas nunca vou negar Pringles! O melhor pão-de-ló do mundo vai ser sempre o da minha terra. Tenho um fascínio por aeroportos, adoro sentar-me e ver as coisas a acontecerem. Nunca vou cansar-me de viajar ou de sentar-me em esplanadas a observar as pessoas. Os gelados sabem sempre melhor no Inverno e as músicas de Natal podem-se ouvir no Verão. O nascer do sol é mais romântico que o pôr-do-sol. Queijo com chocolate, puré no pão e croquetes mergulhados em Coca-cola são algumas das coisas que gosto de comer, gosto de experimentar coisas novas na cozinha. Se virem uma estranha a snifar ervas aromáticas e coisas do género no hipermercado, sim sou eu, amo especiarias.
É bom quando fazemos alguém sorrir quando nos mostra-mos verdadeiramente, espero que isso nunca mude entre nós.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Eu, Atena me confesso...
Venho aqui admitir publicamente que tenho um grande fetiche por homens de farda. Há qualquer coisa nos militares que mexe com uma gaja...
Perder apostas é lixado...
Caminhar
Sempre fui uma pessoa que gostou de caminhar sozinha e não ir na mesma direcção que a multidão vai. Com isto não quero dizer que quero ser diferente, com isto quero dizer que sempre tive ideias muito fixas e é comum saber bem o que quero. Nunca me importei de ficar sozinha e caminhar sozinha, desenrascar-me com o que tenho sem ninguém. Atenção: lá por gostar de caminhar sozinha não significa que seja uma pessoa solitária, que não sou. Os que acompanham-me há muitos anos sabem que de vez em quando me retiro um pouco para estar comigo mesma. Há coisas que prefiro fazer sozinha, que sabem-me melhor assim. Ainda esta semana fui ao cinema sozinha, estive à minha vontade e diverti-me sozinha. Enquanto estava na fila para entrar um grupo de raparigas pré-adolescentes comentava "Coitada, ela está sozinha. Não tem amigos ou namorado?", eu ria-me. Nem todos compreendem, mas sinto-me bem assim. Quantas vezes ando a divagar pela cidade a pensar na vida? Ou visito um local sozinha? Quantas vezes vou às compras sozinha? Quantas vezes saio de casa com um livro debaixo do braço e vou para algum sítio calmo? Ou caminhar na praia sozinha? Ou ir à pastelaria sozinha? Muita coisa... Todos temos necessidade de fazer algo sozinhos. Gostava de aventurar-me em algo maior, tipo uma viagem sozinha! Estou ainda em negociações com a senhora minha mãe que fica em pânico cada vez que lhe falo nisso, acha que eu sou doida. Acho que é daquelas coisas que todos devíamos experimentar...
Sentir
Acordei e pensei que fosse mais um sonho, mas não. Foi mesmo verdade... Lembro-me perfeitamente de todas as sensações e sentimentos, está ainda tudo muito presente. Gostava de ter o poder de congelar tudo isto.
terça-feira, 26 de março de 2013
Lx
Lisboa ainda está melhor do que eu me recordava. Dói apaixonar-me pelos sítios e depois nunca poder ficar...
sexta-feira, 22 de março de 2013
Para ti.
Eu não vivo em Bragança (Vivo mais abaixo, talvez para o ano?), não me chamo Maria, até que nem me importava de ter um avião mas não sou rica... Mas está música diz-me muito. Falta-me paciência, falta-me pouco para estar em Lisboa , falta pouco para ti...
terça-feira, 19 de março de 2013
19
Porque todos os anos por esta altura, relembro-te que sou a pessoa mais sortuda do mundo por me teres acolhido como tua filha. Porque são os que estão no coração que contam. :)
quarta-feira, 13 de março de 2013
Não há pachorra
Se for um lado a minha professora de psicologia b é uma bruxa autêntica (juro que é realidade, para eu dizer tal coisa sobre um professor ele tem que ser bastante mau), a minha professora de sociologia é uma querida e de longe está no meu Top de DT´s, empatada com a minha DT do ciclo. Eu sei que tenho capacidades e sou inteligente, se consegui tirar 17 no trabalho de sociologia e fazer uma apresentação impecável, sou capaz de o fazer a psicologia b. Mas as unhas da senhora são mais bonitas e eu é que sou burra. Não há pachorra, pá! Caso siga de facto serviço social, os professores da cadeira de psicologia que tenha piedade de mim. Sejam meiguinhos, eu prometo que sou boa aluna! A minha professora é que manda uma pancada descomunal...
terça-feira, 12 de março de 2013
Isto anda lamechas demais...
Tentas-te fazer-me confessar que estava com ciúmes, mas eu não cedi. Tenho medo de dizer que és importante para mim, tenho ainda mais medo que isto seja tão bom que não possa ser realidade e sejas apenas uma ilusão criada na minha cabeça. Tens o dom de deixar-me completamente desarmada e sem resposta, contigo não há muros que resistam. Gosto de imaginar que isto não vai ter fim e repito várias vezes na minha cabeça aquela noite em que te conheci.
Sintonia
Gosto especialmente daquelas pessoas em que basta apenas uma troca de olhares para perceber que estávamos a pensar em sintonia, logo de seguida um ataque de riso sem fim. Oh, I love my friends...
sexta-feira, 8 de março de 2013
O que queres ser quando fores grande?
Eu: Então e Lisboa? O que achas mãe?
Mãe: Vais para UTAD.
Eu: Olha, até tem os dois cursos que eu gostava... Um na Técn*sou interrompida abruptamanente *
Mãe: UTAD! Vais para a UTAD!
Eu: Mas caramba, e se eu não entrar? Hum?
Mãe: Trabalhas um ano...
Eu: Estás a brincar? É que nem penses! Só trabalho se estudar, caso contrário...
Mãe: Então vais para UTAD.
Eu: Qual é a tua obsessão com a UTAD? Diz-me!
Mãe: Tu vais gostar daquilo, acredita em mim.
Eu: *cara de poucos amigos*
Mãe: Ouve lá, porque não vais para o Minho? Tu adoras aquilo!
Eu: Pela milésima vez, não tem o que eu quero!!
Mãe: O que é que queres? Eu esqueço-me... E no Porto, não há nada que gostes?
Eu: Mãe, pelo bem da minha sanidade mental acabamos a conversa aqui.
É preciso lembrar a senhora todos os dias que ou vou para longe de casa, ou vou para longe de casa.
Mãe: Vais para UTAD.
Eu: Olha, até tem os dois cursos que eu gostava... Um na Técn*sou interrompida abruptamanente *
Mãe: UTAD! Vais para a UTAD!
Eu: Mas caramba, e se eu não entrar? Hum?
Mãe: Trabalhas um ano...
Eu: Estás a brincar? É que nem penses! Só trabalho se estudar, caso contrário...
Mãe: Então vais para UTAD.
Eu: Qual é a tua obsessão com a UTAD? Diz-me!
Mãe: Tu vais gostar daquilo, acredita em mim.
Eu: *cara de poucos amigos*
Mãe: Ouve lá, porque não vais para o Minho? Tu adoras aquilo!
Eu: Pela milésima vez, não tem o que eu quero!!
Mãe: O que é que queres? Eu esqueço-me... E no Porto, não há nada que gostes?
Eu: Mãe, pelo bem da minha sanidade mental acabamos a conversa aqui.
É preciso lembrar a senhora todos os dias que ou vou para longe de casa, ou vou para longe de casa.
Meter o nariz onde não se é chamado
No Pingo Doce cá da terra, os empregados sou um pouco narigudos...
Empregada: A menina está de dieta?
Senhora atrás de mim: Oh, estás raparigas hoje em dia com as manias das dietas! *olha de forma reprovadora para os artigos que estou a colocar no saco*
Empregada: Depois ficam doentes...
Eu: As senhoras vão-me desculpar mas vocês não têm nada que ver com o que eu compro ou deixo de comprar, ok? Uma pessoa já não pode ter problemas de saúde? Eu por acaso tenho que dar satisfações sobre a minha saúde?
Senhora atrás de mim: Ah, esse chá é para retenção de líquidos, não é? Muito bom! Olhe e essas bolachas não têm mesmo açúcar? É diabética a menina?
Atena, inspiraaaaaaaaaa! Atena, expiraaaaaaaaaa! MAS EU NÃO TINHA ACABADO DE DIZER QUE NÃO TINHA QUE DAR SATISFAÇÕES? Vou começar a ir a outro lado...
Empregada: A menina está de dieta?
Senhora atrás de mim: Oh, estás raparigas hoje em dia com as manias das dietas! *olha de forma reprovadora para os artigos que estou a colocar no saco*
Empregada: Depois ficam doentes...
Eu: As senhoras vão-me desculpar mas vocês não têm nada que ver com o que eu compro ou deixo de comprar, ok? Uma pessoa já não pode ter problemas de saúde? Eu por acaso tenho que dar satisfações sobre a minha saúde?
Senhora atrás de mim: Ah, esse chá é para retenção de líquidos, não é? Muito bom! Olhe e essas bolachas não têm mesmo açúcar? É diabética a menina?
Atena, inspiraaaaaaaaaa! Atena, expiraaaaaaaaaa! MAS EU NÃO TINHA ACABADO DE DIZER QUE NÃO TINHA QUE DAR SATISFAÇÕES? Vou começar a ir a outro lado...
Realizei um sonho, pá!
quinta-feira, 7 de março de 2013
Resumo da semana ou eu tenho uma sorte do caraças
- Ao abrir o estore a fita rasgou-se e fiquei uma semana sem ver a luz do dia no meu quarto e a dormir que nem um anjinho
- Parti ao meio o vidro do móvel da cozinha graças às minhas habilidades de karaté/pôr a mesa
- Fiquei com os livros encharcados graças à chuva, agora estão às ondinhas, portanto são originais
- Diminui a quantidade de copos na cozinha, menos copos para lavar.
- Queimei a minha mochila, assim posso comprar uma mais bonita
- Queimei umas calças (sim, ambas com fogo), mais um par de calças novo
- Fiz com que o relógio de uma amiga se partisse por estar dentro da mala enquanto esta quase fazia com que a casa fosse pelos ares, ela vai ter um relógio à pala
- Ah, esqueci-me da parte em que criei um mini-incêndio na lareira da cozinha? Puf! Purificação da casa! Afastei os demónios todos.
Eu só peço que até amanhã não me aconteça mais nada de mal, por favor! Por favor! Por favor! É que já chega, não? É que se acontecer volto a fazer uma piada e espeto o dedo do meio no ar, a má sorte vai passar!
É preciso acreditar em magia
Gosto do sorriso dela, da maneira alegre como fala e a forma como atropela os outros, da forma como esmaga todos entre os seus braços, da espontaneidade, no facto dela acreditar que amanhã irá ser sempre melhor e acreditar em contos de fada, do seu espírito selvagem, da sua forma de ver o mundo, da forma como fala das coisas e como se apaixona pelo que faz todos os dias. Oh, como eu gostava de ser ela...
Nem amigas, nem inimigas
Perguntaram-me se havia a possibilidade de voltarmos a ser amigas como antes, respondi que não. Perguntaram-me porque não, não me apeteceu justificar e voltar a repetir os argumentos já gastos. Tal como um casal desgastado pelo tempo e pelos problemas, nem o que antes nos unia valeu. Há coisas que nunca voltam a ser como antes. Estava já determinado que seguíssemos caminhos diferentes, é algo maior do que eu ou ela. Não guardo rancor ou ressentimentos, guardo comigo todas as coisas boas que passamos, mas agora preciso de seguir em frente e dar lugar a novas memórias. Não fazia sentido ter-te na minha vida quando não acrescentavas nada. Assim sem querer e saber aperceber-me deixei de dar pela tua falta, deixei de sorrir-te e fazer-te uma festa sempre que te via, deixei de enviar-te imediatamente uma sms quando algo de bom ou mau acontecia, deixei de gostar de ter a tua companhia quando ia tomar café, deixei de sentir que a tua presença era essencial... Deixei de pensar em ti. Sem lágrimas, sem saudades, assim do nada. O nada é na verdade tudo, atritos que eram o pão nosso de cada dia entre nós. Cansei-me de lutar por uma amizade que não estava destinada a resultar. Assim, segui o meu caminho. Não voltei a falar em ti, não porque não quero que transformem as minhas palavras. Nem amigas, nem inimigas.
domingo, 3 de março de 2013
500 anos depois...
Diálogo entre mim e a minha mãe enquanto fazíamos um bolo...
Mãe: Atena, liga a televisão e põe naquele cana de música que eu gosto.
Eu: VH1 Classic?
Mãe: O que dá música dos anos 80...
Passado uns minutos ouve-se o início da Take my breath way dos Berlin, esse clássico tão famoso quanto a Coca-Cola...
Mãe: Atena, o que diz a letra da música?
*Pausa para pensar como raio vou explicar à minha mãe*
Eu: É sobre um casal... Ergh, olha eu mostro-te ali no pc.
Mãe: Boa! Sempre quis saber o que diz a letra, gosto tanto da música.
E pronto, lá mostrei a tradução da letra à minha mãe que ficou toda feliz da vida. 500 anos depois, finalmente sabe o que raio a moça está a cantar.
Mãe: Atena, liga a televisão e põe naquele cana de música que eu gosto.
Eu: VH1 Classic?
Mãe: O que dá música dos anos 80...
Passado uns minutos ouve-se o início da Take my breath way dos Berlin, esse clássico tão famoso quanto a Coca-Cola...
Mãe: Atena, o que diz a letra da música?
*Pausa para pensar como raio vou explicar à minha mãe*
Eu: É sobre um casal... Ergh, olha eu mostro-te ali no pc.
Mãe: Boa! Sempre quis saber o que diz a letra, gosto tanto da música.
E pronto, lá mostrei a tradução da letra à minha mãe que ficou toda feliz da vida. 500 anos depois, finalmente sabe o que raio a moça está a cantar.
sábado, 2 de março de 2013
Que mundo é este?
Roménia: Comunidade cigana é isolada do resto da cidade.
Já vimos uma vez que muros não são uma boa opção...
Já vimos uma vez que muros não são uma boa opção...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Tarde demais
E tu disseste-me para esquecer-te, seria melhor para mim, apaixonaste-te por alguém. Olhei mais uma vez para o ecrã do telemóvel, respirei fundo e pensei "Estes putos nunca mais ganham tomates e falam cara-a-cara", bloqueei o telemóvel e fui ver um filme. Nem uma lágrima derramei. Só voltei a pensar em ti ao escrever este post. Chegaste atrasado, eu sempre pensei que irias chegar atrasado e acertei. O meu coração foi roubado antes de tu o conseguires quebrar. A brincar dizem-se as verdades e, não sei se lembras-te do que eu passava a vida a dizer, sou areia demais para a tua camioneta. Sempre tive mais tomates do que tu para dizer as verdades e colocar os pontos nos is.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Atena, a louca.
Diálogo com uma amiga...
Ela: Então e porque não vais à viagem de finalistas?
Eu: Estás a brincar? Tirando uma ou duas pessoas não tolero ninguém, sabes perfeitamente que não sou a Miss Popular...
Ela: Tu armas-te em anti-social pá, não és em condições. Tu no fundo gostas de dar-ter bem com todos, mas é verdade que também tens um feitio especial.
Eu: Eu sei, é verdade. Não estou para aturar certas coisas, meto-me num comboio e vou para algum lado. Tenho uns trocos de lado.
Ela: Que sorriso é esse? Vais ter com alguém? Onde vais? Diz-me!
Eu: Capital. Estou a pensar em ir ter com uma pessoa.
Ela: Deduzo que essa pessoa seja um homem. É o...? Já percebi que sim, é uma pena estarem tão distantes. És mesmo doida! És completamente louca!
Eu: Hum, é por uma boa causa.
Sim, eu vou trocar a viagem de finalistas por uma semana na Capital só para estar uns momentos com uma pessoa. Mas é por uma boa causa afinal.
Ela: Então e porque não vais à viagem de finalistas?
Eu: Estás a brincar? Tirando uma ou duas pessoas não tolero ninguém, sabes perfeitamente que não sou a Miss Popular...
Ela: Tu armas-te em anti-social pá, não és em condições. Tu no fundo gostas de dar-ter bem com todos, mas é verdade que também tens um feitio especial.
Eu: Eu sei, é verdade. Não estou para aturar certas coisas, meto-me num comboio e vou para algum lado. Tenho uns trocos de lado.
Ela: Que sorriso é esse? Vais ter com alguém? Onde vais? Diz-me!
Eu: Capital. Estou a pensar em ir ter com uma pessoa.
Ela: Deduzo que essa pessoa seja um homem. É o...? Já percebi que sim, é uma pena estarem tão distantes. És mesmo doida! És completamente louca!
Eu: Hum, é por uma boa causa.
Sim, eu vou trocar a viagem de finalistas por uma semana na Capital só para estar uns momentos com uma pessoa. Mas é por uma boa causa afinal.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
E daqui a 10 anos, onde te vês?
Sempre tracei planos, sempre fiz listas e pesquisas sobre isto e aquilo. Era daquelas pessoas que calculavam tudo ao mais ínfimo pormenor, não interessava a fase da minha vida. Sempre tive na ponta da língua algo para dizer cada vez que questionavam-me "E vais seguir o quê?", sabia sempre o que fazer à vida. Os anos foram passando e eu cada vez mais perto de realizar o que queria, pensava que estava finalmente a caminho da felicidade porque "Agora é que vai ser!". Mas contrapum, estava redondamente enganada. Um dia acordei e dei por mim triste e vazia, não sabia que coisa poderia deixar-me assim, afinal eu estava no caminho certo! Deixei de importar-me com tudo à minha volta, encontrei a razão que teimava em deixar-me assim: não estava no caminho certo. Tal como nos filmes românticos, a personagem principal não acaba sempre com o homem/mulher de sonho, acaba muitas vezes com quem menos esperava. E comigo foi mais ou menos assim, o que eu achava ser perfeito não me fazia feliz. Mas comigo há sempre uma solução porque nunca fui pessoa de cruzar os braços. Comecei a fazer planos só para amanhã, não para daqui a 10 anos. Onde vou estar daqui a 10 anos? Não faço a mínima ideia! Onde quero estar? Também não quero saber, o que eu quero hoje pode mudar amanhã. Um dia alguém disse-me que no futuro eu iria dar por mim a fazer coisas que nunca teria imaginado e a ir por caminhos nunca pensados. Na altura achei que estava a gozar com a minha cara, afinal eu tinha tudo planeado! Hoje dou razão à pessoa, não podia estar mais certa. Porque o ideal não é sempre aquilo que penso e ainda falta muito para daqui a 10 anos.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O momento em que...
...chegas a casa de uma visita de estudo e a primeira coisa que os teus irmãos fazem é atirar-se à tua mochila feitos cães raivosos/piranhas para comerem as sobras. Obrigadinha por perguntarem como é que correu.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Conclusões pós-Carnaval
- Todos os anos acho que o Carnaval vai ser uma bosta mas sempre a achar que foi o melhor Carnaval da minha vida.
- Há amizades que são irrecuperáveis e que há coisas nas coisas não devemos remexer.
- Tenho os amigos mais idiotas do mundo e simultaneamente são os melhores do mundo.
- Tenho a mania que sou uma artista genial intelectual incompreendida, nunca mais misturo vodka e absinto. Fico demasiado alegre...
- Para o ano levo fantasias mais quentinhas.
- Para o ano levo menos dinheiro na carteira para beber menos e não ando aceito que rapazes me paguem bebidas. Pobres coitados, pensam que levam alguma coisa...
- Para o ano a G. dorme todos os dias cá em casa.
- Para o ano corremos os sítios todos como este ano.
- Para o ano o A. tem de estar ainda mais tempo connosco e o A. tem que vir sempre.
- Para o ano as minhas amigas boas de Ermesinde têm que passar cá o Carnaval.
- Para o ano não posso ficar na rua tanto tempo, isto de chegar a casa às oito e meia com o pequeno-almoço já tomado, acordar às 17 horas, troca-me toda.
- Again, nada de vodka e absinto. Mantenham-me longe dos shots...
- Ainda não foi este ano que comi um cachorro ou um churro recheado.
- Se um rapaz que aparentemente está bêbado puxar-me para dançar vou aceitar, a noite pode acabar muito bem.
- Já referi levar menos dinheiro e beber menos?
Ah, luz do dia...
"My eyes! My eyes!", tenho as maiores olheiras de sempre. Missão cumprida: sobrevivi a mais um Carnaval!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
E todos os anos é a mesma coisa...
Quero um disfarces engraçados para o Carnaval mas que não me deixem com uma gripe descomunal nem pobre. É sempre a mesma luta infernal. Os fatos que estão à venda são caros que dói e pouco originais. E os que eu gosto vão deixar-me de cama doente na maior das certezas. Tenho que arranjar cinco disfarces, dois já estão: chinesa e hippie. Tenho uma hora para encontrar mais três, wish me luck!
Diz que tenho um blog não sei quantos...
Regras:
a) Agradecer à pessoa que te deu esta nomeação e incluir um link para o seu blog.
a) Agradecer à pessoa que te deu esta nomeação e incluir um link para o seu blog.
A porreira da IceQueen .
b) Escolher 15 blogs e nomeá-los com o “Versatile Blogger Award"
b) Escolher 15 blogs e nomeá-los com o “Versatile Blogger Award"
Se quiserem levem pá, que eu tenho mais que fazer ;)
c) Dizer 7 coisas sobre ti
1 - Canto que nem um rouxinol no chuveiro
1 - Canto que nem um rouxinol no chuveiro
2 - Sou boa a quebrar o gelo e arranjar temas para conversa
3 - Prefiro feiras de ruas a centros comerciais
4 - Gosto de comer mixórdias e cenas estranhas
5 - Sou muito ligada ao meu irmão mais novo.
6 - Sou voa a envergonhar os outros na rua
7 - Sou a "mãe" do meu grupo, a guia e conselheira da malta.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Hoje em conversa comentava com um amigo que não sinto que a minha casa seja verdadeiramente minha, que é apenas um local passageiro para eu me abrigar. Questionou-me porque tinha uma posição tão fria em relação à minha casa, então expliquei-lhe que não importa o sítio onde viva, se aqui se na lua, porque casa para mim só uma: a da minha avó. Aí sim é regressar a casa. Eu encaro os edifícios onde como moro como uma algo meramente transitório, na realidade é o que isso é. Se tivesse que mudar de casa agora não me iria incomodar muito, não tenho quaisquer ligações aqui. Casa é algo apenas material, o meu lar vai ser sempre o mesmo que o da minha avó.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
E quando pensamos que não pode piorar...
Depois do gajo de 30 anos a pedir-me o número de telemóvel e meter paleio comigo, descobri que um outro tipo com quem tinha engraçado é casado. Dear lord, what am I doing?
Clean-up
Hoje em casa com uma gripe daquelas decidi fazer alguma coisa para entreter-me durante a tarde, organizar o armário e gavetas, deitando assim a tralha fora. No fundo de uma gaveta num sítio bem escondido encontrei uma t-shirt de um dos meus ex. Enviei-lhe uma sms via Facebook perguntando se queria a t-shirt de volta ou podia doar a uma instituição. Big mistake! Ficou fulo comigo por ter ficado a saber que eu tinha apagado o número dele e queria desfazer-me da t-shirt. Mas que mal fiz eu a deus, digam-me? Ele tem uma namorado há um ano e fica aborrecido comigo por isto? Opá, eu a pensar que ela era a mulher da vida dele... É cada trambolho que apanho na minha vida...
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
E quase quando estava a perder a esperança eis que encontro a minha vocação!
Ser guarda-redes de andebol. Orgulho-me de durante 90 longos minutos ter defendido a minha equipa com unhas e dentes, tendo ficado para a história como "Atena, a aberração da baliza". Não é um nome bonito e cor-de-rosa mas orgulho-me imenso dele, sofri imenso para o ter. Estive imparável e foram pouco os golos marcados. Meus amigos, bastava juntar as pernas e defendia logo uma bola! (Isto pode ter soado porco mas avancemos...) Toda a turma questionava-se acerca do meu puder sobrenatural, ao ponto que a outra equipa começou a ficar aborrecida e chegou mesmo ao ponto de discussão porque a minha equipa não queria trocar de redes enquanto a equipa adversário o fazia de 10 em 10 m. Com uma guarda-redes tão boa quanto, queriam o quê? Causei alvoroço entre a turma e já fui escalada para ser a redes de uma equipa na próxima aula. Espero é que não me peçam para sair da baliza, é que fora daí sou uma porcaria. E não meus amigos, juro que nada disto foi escrito num tom irónico. É a mais pura das verdades.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Ouve,
...até podemos ser muito diferentes, até podemos ter objectivos bastante díspares, podemos ter opiniões opostas, eu posso aborrecer-me frequentemente contigo, posso gritar-te que te odeio, posso fingir que não estou nem aí para ti e que não gosto de ti, posso fugir de ti, posso gozar contigo à força toda, podemos ter uma série de coisas e gente contra nós mas... I dont give a fuck about it. Aprendi a gostar dos teus defeitos, aprendi a gostar de ti tal como és. Não aprendi a gostar de ti, porque não se aprende a gostar de alguém. Simplesmente gosto e não quero mudar isso. Mesmo que tu sejas o maior idiota à face da terra.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Home, sweet home.
Casas para mim são para exprimirmos-nos. Por mais que tentem mudar isso em mim, nunca o vão conseguir. Casas para mim não podem ser decoradas por um designer de interiores, são para ser decoradas por nós. Não consigo estar em casas escuras, quanto mais luz melhor. Se possível os cortinados todos para trás. Os meus livros andam espalhados por toda a parte, em toda a casa há livros deixados algures e revistas. Nas paredes há coisas escritas por mim, pintadas por mim, memórias, etc., coisas que dizem-me algo e são pessoais. Depois eu gosto de misturar tudo. O meu quarto é uma mistura de vintage, com étnico, com sei lá mais o quê. O turquesa predomina é claro! Ou não fosse o azul a minha cor favorita. Fotografias dos que mais amo é coisa que não falta. A minha secretária parece sempre que foi atacada por um tsunami colorido de post-its e canetas. Sou contra as televisões no quarto, no entanto rádios não podem faltar. Há que haver sempre música a tocar! Há imensa decoração que foi feita por mim e pela minha mãe. Na porta há uma rena pendurada que diz Feliz Natal, está lá todo o ano. Natal é quando uma mulher quiser. Tenho um camião da Coca-Cola na minha secretária, este foi-me oferecido pelo meu padrasto porque sou uma cocacólica. O meu irmão já tentou tirar-mo, pode ir sempre sonhando com ele... Tenho vários bilhetes escritos por amigos colados nas prateleiras da secretárias e uma caixa cheia de coisas com valor sentimental. Em casa onde eu more, há todo um ambiente muito zen. Budas, incensos, espanta-espíritos... Preto é cor a evitar, quer-se tudo muito colorido e positivo! Animais são sempre bem-vindos e há sempre lugar para visitas. As minhas visitas sabem sempre onde estão coisas como copos, talheres... Em minha casa as visitas fazem de conta que estão em casa. Há sempre uma cozinha cheia de alimentos esquisitos e especiarias compradas pela minha pessoa (A semana passada comprei tofu, a minha mãe ficou a olhar para aquilo com uma cara esquisita). Talvez isto não tenha muito sentido e nem tudo seja coerente, tal como a minha casa. Mas o que importa é que demonstra quem sou.
Os homens, mulheres e cerveja.
Bem, como tinha dito lá foi eu trabalhar ontem. Em vez de ficar na cozinha como é usual ultimamente fui para o balcão. E o que tem de tão especial o balcão meus amigos? Duas moças: eu e a minha irmã. "E depois?", perguntam vocês. Eu passo a explicar, vá. O sítio onde eu trabalho é um local centenário já, que passa de geração em geração. Inicialmente era uma adega e praticamente procurado só por homens. Com o passar dos tempos foi-se tornando num restaurante e até há poucos anos atrás era essencialmente frequentado por homens. Mulheres só na cozinha mesmo. Mas os tempos mudaram e as mulheres começaram a descobrir o quão porreiro o sítio era. Daí a encher o restaurante só com mulheres, todas as salas, foi um saltinho. Hoje em dia temos clientes dos 8 aos 80, malta bem porreira. E as únicas mudanças não foram nos clientes, visto que a geração mais antiga começou a retirar-se cada vez mais, o meu avó que assumia o balcão passou a pasta a outro: a mim e à minha irmã. Ontem tivemos a casa cheia, o maior grupo era de homens, vinham ver o benfica. Como eram clientes regulares da casa acharam estranho não ver lá o meu avó, pensavam que éramos empregadas recentemente contratadas. Como sou eu a responsável pela torre dos finos e as minhas canecas de receita são lendárias, quase tudo o que eles beberam foi eu que servi. Então começou o início de uma bela amizade logo ali, uma miúda que sabe tirar cerveja é decerto uma boa miúda para eles. Às páginas tantas, meia dúzia de homens que pertencia ao grupo dos benfiquistas levantam-se e vêm-me pedir mais finos. Tudo normal, até que um começa a meter conversa comigo. Os outros foram-se embora e o sujeito continuo a falar comigo. Aquilo evolui-o de tal forma que o gajo chegou ao cúmulo de pedir-me o número de telemóvel. Pequeno senão, ele era um homem de trinta e tal anos a tentar engatar uma moça de 18. O meu padrasto ouviu o moço a pedir-me o número e chamou-o à atenção. Primeiro ficou constrangido e foi-se sentar, mas quando o meu padrasto voltou costas veio meter paleio de novo. Já apanhei ali de tudo. Pedidos de casamento, declarações de amor, serenatas... É bem comum elogiarem-me para conseguirem descontos no que consomem. Mas comigo têm um problema grave, eu sou muito simpática e gosto de meter-me com eles, só que eles nunca levam a melhor de mim. Ontem até já me ofereciam finos, pena é eu odiar cerveja. A minha avó já chegou mesmo a passar raspanetes a alguns que levam a brincadeira demasiado a sério. É engraçado porque a partir de uma certa altura criam-se mesmo laços de amizade, todos sabem o teu nome e tratam-se por uma alcunha carinhosa. A minha mãe brinca comigo e diz que ainda vou encontrar o homem da minha vida atrás do balcão. You never know... Prefiro atender homens a mulheres, são mais descomplicados. Além disso fico com o ego lá em cima cada vez que vou trabalhar devido aos elogios feitos por eles. Portanto se precisarem de alguma coisa, perguntem pela menina dos finos.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Acabadinha de chegar da capital do Minho
Cada vez que vou a Braga ou Guimarães, fico a pensar "Bolas pá, eu podia perfeitamente viver aqui". Ok, penso isso mais em relação a Braga. Guimarães é boa para passar o fim-de-semana. Ambas são as cidades dos meus sonhos, têm praticamente tudo o que eu adoro. Não vale a pena a malta que vive lá dizer "Ah, o custo de vida aqui é caro..." ou "Grandes cidades = a grande confusão". Meus amores, eu moro numa cidade do tamanho de uma caganita, tá? Moro em pleno centro da cidade, bem no centro, tenho tudo a 10 m de mim. Ok, é muito bom, mas falta-me sempre imensa coisa. Depois lá a malta é porreira como tudo e a comida, senhores! Oh, a comida! Outra coisa importante que eu gostava de saber: o Bom Jesus de Braga é é um lugar concorrido para make up sessions (marmelada para os leigos)? Nunca vi tantos casais por metro quadrado a dar-lhe forte e feio na marmelada. Estive a pensar em voltar ao centro e raptar um dos muitos bracarenses gostosos que vi para não me sentir tão sozinha, mas achei melhor não porque eu queria puder lá voltar. Basicamente foi um reviver do Verão passado, mas com pessoas diferentes. E caso tenham visto uma moça de cabelo castanho e vermelho, com um casacão turquesa e com uma t-shirt da Juventude Cruz Vermelha a correr desenfreadamente atrás de um bando de putos no centro da cidade de Guimarães ou no centro da cidade de Braga... Sim, era. A única parte má do dia de hoje é que tenho que ir trabalhar daqui a pouco. A torre dos finos hoje está por minha conta. E assim meus amigos, é que se faz com que um gajo repare em nós. Mulheres que sabem tirar finos é outra coisa...
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Titia vem ao continente (ler com sotaque madeirense)
Que bem que me soube uma sandes com carne de vinha de alhos. A minha tia cozinha que é um mimo, tenho dito! Aguarda-me poncha, rebuçados de mango e de mel, broas de mel e uns biscoitos de fazer chorar por mais. Só fiquei chateada porque não ela não me trouxe bolo do caco. Correcção, estou chateada porque ainda não voltei à Madeira. Opá, a comida de lá é tããããão boa!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
São uma pessoa de paixões. Gosto de apaixonar-me pelas coisas, pelas pessoas, pelas atitudes, pelos gestos, pelas palavras, pelos olhares, pelos sorrisos, pelas músicas, por os livros, pelos momentos, pelas memórias, por coisas boas inesperadas. Sou uma pessoa que quando gosta, com com todo o coração. Aqui não há lugar para meio-termo. É chato pensar com com o coração, mas não sei viver senão assim.
Atena a causar o pânico entre os no seu Facebook, à conta disto...
"Uma pesquisa divulgada pelo site AshleyMadison.com mostrou quais são os signos mais infiéis do zodíaco. As mulheres geminianas são as que mais traem e, entre os homens, os piscianos são os que lideram o ranking. O levantamento levou em consideração o perfil de 13 milhões de usuários cadastrados no site.
De acordo com o site, ambos os signos são instáveis, sonhadores e duais. Os homens piscianos representam 17% dos cadastros do site e se destacam como os "que mais pulam a cerca". Eles são caracterizados por um perfil afetuoso e instável. "O pisciano é emocional, carente e se apaixona com facilidade. Possui uma capacidade infinita de amar e ser amado, o que leva à necessidade de querer sempre mais", observa a astróloga Titi Vidal.
A ala feminina é representada por 20% de geminianas, que têm como marca uma personalidade inquieta, comunicativa e avessa à rotina. "As geminianas precisam de novidade constantemente e são muito curiosas. Sempre pensam como seria se tivessem seguido outro caminho e, por isso, podem desejar experimentar outras possibilidades", pontua a astróloga.
Entre os mais fiéis, lidaram a lista as mulheres taurinas e os homens do signo de Escorpião. As mulheres de Touro representam apenas 1% das inscritas no site, e mostram-se o signo mais fiel do zodíaco. De acordo com Tatiana, as mulheres deste signo precisam de segurança e estabilidade, gostam de preservar a família e a relação.
Os homens escorpianos, por sua vez, representam 3% dos usuários do site e, de acordo com a astróloga, são leais, fiéis e muito sexuais. "Precisam disso para que a relação se mantenha estável".
Ainda de acordo com a especialista, os signos mais inquietos e que não gostam de rotina são os mais propensos a buscar aventuras fora do relacionamento."
Digam-me da vossa justiça. Ah, eu adoro colocar a casa a arder...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
How to learn english:
O meu padrasto está a tirar um curso de inglês e não pesca nada de línguas. Hoje à tarde recebo uma sms dele a dizer "Hi, my name is Athena´s stepfather. What´s your name?", ao qual eu respondi obviamente em inglês. Estamos a ter um diálogo muito básico em inglês, portanto. E assim meus amores, ajudo o meu padrasto a treinar o inglês. Simple as nutella!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Me gusta.
Biblioteca Digital Camões, safou-me imensas vezes em Literatura.
Para quem gosta dos clássicos portugueses.
Para quem gosta dos clássicos portugueses.
Desafiar a sorte.
Saí dali enfurecida com os punhos cerrados capaz de dar um soco a alguém, dos céus caia granizo e parecia que uma tempestade tropical vinha a caminho. Consegui conter as lágrimas, o meu cabelo esvoaçava e fazia lembrar o fogo que queima os pinhais nas noites quentes de Verão. À minha frente só via o vermelho do meu cabelo e quando dei por mim, já tinha andado imenso e para meu espanto já estava quase em casa. Foi melhor assim. Não descarreguei a raiva em ninguém e acalmei-me. Decidi desafiar a sorte e estou disposta a pagar as consequências, vamos lá ver se consigo o que quero.
Cliché, a definição.
Esta música a tocar , chove lá fora desalmadamente, um gelado de chocolate já marchou, estou a dar cabo de um milka neste momento e estou deprimida até às orelhas. Acho que ninguém consegue bater isto.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Sexy mind
Estava com uma amiga em casa, volta e meia ria-me a moça não entendia porquê.
Amiga: Afinal de que estás a rir?
Eu: Não ouves os barulhos?
Amiga: Sim. Sei que os teus vizinhos estão a fazer obras. Parecem marteladas. Ah! Parece uma cama a... Oh, como se estivessem a...!
Riso.
Muito riso.
Cry me a river
O QUE AS PESSOAS PENSAM QUANDO EU DIGO QUE ADORO A MÚSICA "CRY ME A RIVER":
O QUE EU REALMENTE OIÇO:
sábado, 19 de janeiro de 2013
Porque quando eu ameaço, eu cumpro o que digo.
É verdade, sempre fiz madeixas vermelhas. Acho que nunca achei tanta piada ao meu cabelo. A minha madrinha votou no loiro, a minha amiga também, assim como a minha cabeleireira. "Tu tens um cabelo muito bonito e bom, além disso tens base para ficares loira se quiseres". Loira? Eu? Ah, não! Não tenho feitio para ser loira, não seria algo natural. Visto que o vermelho não teve uma única reacção negativa, não troco tão cedo de cor. E depois de ver o estado que o meu irmão mais novo ficou quando cheguei a casa, "Ó mãe! A Atena pintou o cabelo de vermelho! Olha, olha! Que radical!". E fez questão de pedir a toda a gente para olhar para o meu cabelo, "Não está radical o cabelo da minha irmã?". Im a cool sister, bro. \m/
Happy B-Day!
A minha pessoa ontem fez anos e a última coisa que me apeteceu foi vir aqui perder tempo. O Facebook não avisa quando eu faço anos porque as pessoas importantes sabem em que dia eu faço anos e quase todas sabem inclusive a que horas nasci. Passei uma vida a sonhar com os 18, fazer uma festa de arromba que ficasse para a história e convidar todas as pessoas e mais algumas! Mal sabia eu que o que iria fazer era uma pequena festa com os meus amigos, aqueles que se contam pelos dedos das mãos e alguns dos pés. Porque conhecidos sempre tive muitos, a quem pudesse chamar de amigo sempre tive uma dúzia. Bem, chega ao dia da festa uma pilha de nervos e completamente stressada. O motivo? Estava proibida de mexer uma palha e cozinhar o meu bolo de aniversário. O meu padrasto tinha tido que punha a mesa e quando chego à cozinha não vejo nada, ainda mais stressada fiquei. Mas fiz de conta que nada se passava e contive-me para não explodir. Entretanto, a senhora minha mãe liga-me quase às 20h para informar que ainda estava a comprar o jantar. Mais uma camada de nervos, mais eu tentava disfarçar perante os convidados. Até que a minha minha irmã diz para irmos ao restaurante dos meus avós porque eles queriam dar-me os parabéns, lá foi a minha pessoa de vestido preto curto e sapato salto alto por paralelos e debaixo de chuva farta. Como ia de saltos e sob paralelo demorei mais a chegar, quando finalmente paro em frente à entrada está um dos meus amigos com aquelas geringonças que libertam confettis, algo ali não estava certo! Entrei e o restaurante estava quase vazio, algo anormal às sextas à noite! Mandam-me ir para a sala do fundo, chegada lá vejo que a sala está toda decorada como eu queria e uma mesa cheia de ramos e o meu bolo de aniversário. Pormenor bastante importante, o bolo tinha um pequeno piano comestível em cima! Juro que deu-me imensa pena comê-lo tão engraçado que estava. Bem, comer à pala num restaurante não é para todos, mas os meus amigos tiveram essa sorte. Bifinhos com cogumelos para todos! Uma barrigada de riso como é normal, estava feliz por ter os meus amigos ali comigo. Mal tivemos tempo para comer, passado algum tempo o meu padrasto começa traz pratos de sobremesa e a minha mãe entra e diz que vai buscar uma coisa, que coisa era essa? Nada mais nada menos de que: a minha avó materna, a minha madrinha e o meu tio, os meus primos, o meu padrinho e a minha tia e um casal amigo e o filho que são como família para mim. Desfiz-me em lágrimas pois claro! A minha estava toda emocionada e só pedia-me para não chorar, que era um dia feliz. Eu não fazia ideia que a minha mãe os tinha convidado e estava completamente radiante por ter todos os que amo na mesma sala. Ter todas aquelas pessoas a cantarem-me os parabéns foi algo emocional para mim. Depois fui obrigada a fazer um mini-discurso, um brinde e abrir os presentes! Acho que nunca fiquei tão boquiaberta e chocada ao abrir presentes de aniversários. Primeiro foi a vez de uma caixa gigante, tive que procurar o presente do meio de uma quantidade descomunal de jornal. O que era? Uma carta a dizer que não podiam dar-me um carro a sério e então optaram por um Porsche em miniatura, mas havia mais! Um bilhete a dizer para estar hoje na escola de condução onde eu queria tirar a carta. Resumindo, os meus pais oferecem-me a entrada para a carta de condução. Depois de livros, ramos, dinheiro e acessórios veio a derradeira, aquela pela qual eu pedinchava há muito: um cartão de multibanco!
Basicamente, a minha pessoa começa já a tirar a carta de condução e a minha mãe vai deixar de ser "responsável" pelas minhas contas. Sou oficialmente maior de idade, já começo a sentir as dores de cabeça. :)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Não digas isso
... assim fazes-me sonhar bem alto e eu sei que não devia. Esperança é o meu nome do meio.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Pinky promise
O meu irmão mais novo fez-me prometer-lhe que a primeira pessoa com quem vou andar de carro depois de tirar a carta é ele, vamos comer um hamburger ao Mac para festejar.
domingo, 13 de janeiro de 2013
Nascer na época errada
Em conversa com um amigo verifiquei aquilo que já sabia há muito, acho que nasci na época errada. Mesmo sendo uma pessoa que está a tirar L.H. e que gostava de ter uma profissão como assistente social, por exemplo, mesmo sendo uma pessoa que gosta de conviver e conhecer pessoas novas é irónico afirmar que não gosto da sociedade. Opá, é uma coisa faz-me alguma comichão, irrita-me! Sentir-me incompreendida não deve-se ao facto de eu ser ainda adolescente (humildade à parte mas sou apenas adolescente no número de anos que tenho em cima), já sinto isto desde que me lembro.
Não consigo entender o porquê se ser alvo de chacota por motivos como: pedir autorização para levantar-me da mesa, em casa ser proibido o uso de telemóveis durante o jantar assim como a televisão ligada, dar um beijo de boas noites aos meus pais, quando saio de casa enviar uma sms à minha mãe a dizer que estou bem, falar com os meus pais sobre tudo (incluindo assuntos como namorados e sexo), falar com a minha avó também sobre tudo (mesmo que ela não perceba algumas "modernices", declinar convites para tomar café porque tenho roupa para passar a ferro (sou eu que levo o sermão se não o fizer, não os meus amigos), gostar de sair com os meus pais, achar os velhinhos pessoas porreiras (consigo ter com eles conversas bem mais interessantes de que com malta da minha idade, ter uma coisa chamada paciência para com outros e saber o que respeito significa, não gostar de ir a discotecas (gosto de dançar e sair à noite, sítios onde se dança com os olhos é que não acho piada), nunca ter experimentado tabaco ou drogas (a minha pessoa nem café pode beber senhores, a minha saúde dá-me trabalho a miúdo), entre outras coisas...
Se ser fixe hoje em dia implica usar os ténis da moda, gostar de meter umas coisas para a veia, parecer uma chaminé, ter rodado os rapazes todos do liceu, vestir-me igual a toda a gente e falar uma língua que desconheço (português é uma língua que não assiste a grande parte da camada jovem, ter uma mente oca e a mania que sou rebelde... Então, NÃO OBRIGADO! Eu sempre gostei de ser eu mesma, com defeitos e tudo, mesmo sabendo que não agrado a imensa gente. Prefiro outras coisas à popularidade. Não quero um Facebook com 5738949 amigos, faz-me mais feliz? Não. Preferia esse número em algo como livros ou CD´s por exemplo. Não tenho para coisas fúteis, para conversas ocas como "Sabias que a Maria anda com o JP? Nem sei como ele olha para ela, ela tem um rabo enorme". Poupem-me a ouvir coisas destas, é para o bem da minha saúde mental. Por isso não me admiro que as pessoas não gostem de mim e eu não goste delas, temos objectivos diferentes e prioridades diferentes. Sou uma pessoa de ideias fixas e prefere poucos mas bons a muitos e falsos. Na próxima sexta-feira irei fazer anos e em vez de uma festa enorme como é hábito fazer (festejei três vezes o ano passado!), decidi convidar cerca de oito amigos, aqueles mais importantes que conheço desde sempre. Apesar de poucos são aqueles que sei que são verdadeiros, se conseguiram aturar-me durante 12 anos então é porque são muito bons!
E depois há outro problema, a minha mentalidade é demasiado à frente para alguns. Porquê? Em Sociologia foram feitos uma séria de trabalhos, o tema era de escolha livre e um grupo decidiu-se por "Adopção por parte de casais homossexuais: sim ou não?", reparei que havia imensa gente ainda contra. Eu era a favor! E não me venham com tretas e dados não sei quantos, há que fazer evoluir essas cabecinhas! Sou heterossexual e acho que não devo ser rotulada por isso. Quero saber se os meus amigos e as minhas amigas andam com rapazes ou raparigas, desde que sejam felizes! Quer experimentar algo novo não faz de nós diferentes, somos ser curiosos por natureza! Uma mentalidade fechada também não é bom.
Resumindo, não sei se deveria ter nascido há algum tempo atrás ou no futuro... Talvez nos anos 70 para poder ser adolescente durante os 80 e poder ouvir boa música. Acho que vou ser sempre um pouco outsider, uma marginal. Chamem-me doida, mas sou doida por uma boa causa, aquilo em que acredito. Caia o Carmo, caia a Trindade, gosto de manter-me fiel à minha pessoa.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Caminhos descruzados
Percebi que um nós pode não acontecer, queremos ir em direcções diferentes. Quero alguém que venha comigo ver o mundo, não alguém que espere por mim enquanto eu vou.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Bichinhos
Desde de que me lembro, a minha avó sabe sempre quando cheguei a casa dela. Salto a correr do carro e corro da eira para o coberto enquanto quase grito por ela, "Vó! Vó! Onde está?". E caso ela esteja dentro de casa diz sempre o mesmo já sabendo a resposta "Calma! Eu já vou! Quem é?" ao qual eu dou sempre uma resposta aparvalhada, "O bicho papão!". Depois atiro-me sempre para cima dela e abraço-a. Toda gente sabe naquela casa que se ouvir alguém aos gritos cá fora a chamar sou eu, coloco tudo sempre num alvoroço e tudo animado. Mas ontem ontem foi das raras vezes em que até a minha sair do carro, a seguir sai eu e fui a passo lento cabisbaixa até ao caminho entre a eira e o coberto. A minha avó já vinha ao meu encontro e não estranhou os meus olhos vermelhos, o meu coelhinho morreu ontem. Para alguns pode parecer estúpido mas se há coisa que eu amo são os meus bichinhos. Ontem cheguei a casa depois das aulas e como sempre corri para a gaiola para lhe fazer festinhas, depois caiu-me a ficha. Foi quando comecei a acreditar que ele tinha morrido, a realidade bateu-me. Chorei que nem uma maria madalena o dia inteiro, mas paciência. Para mim perder um animal é quase como perder uma pessoa. Cada vez que chego a casa ou subo/desço as escadas olho para o sítio onde estava a gaiola na esperança de o ver, mas não está lá nada. Então ontem a minha mãe decidiu enterra-lo no jardim da minha avó e fazer uma espécie de funeral. Ironia, a minha avó enterrou o Tambor junto às roseiras favoritas da minha mãe e da minha árvore favorita, uma japoneira cheia de história de infância.Sei que se receber outro bichinho não poderá substituir o meu coelho mas será bem vindo. Afinal uma lar sem animais, não é uma lar.
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